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Brasil vai pagar caro por se alinhar a regimes autoritários, afirma deputado

O deputado federal Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP) disse que o país sofrerá graves consequências econômicas caso o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não reveja seu posicionamento diplomático. O parlamentar deu a declaração na última quinta-feira, 31, depois de os Estados Unidos anunciarem sanções ao Brasil.

“Precisamos separar com clareza dois temas distintos, o chamado tarifaço e as sanções da Lei Magnitsky”, afirmou o deputado, ao explicar que a Lei Magnitsky está relacionada a violações de direitos fundamentais, como perseguição política e restrição à liberdade de expressão — comportamentos que, segundo o parlamentar, estão associados ao Supremo Tribunal Federal (STF). “Já o tarifaço tem natureza econômica e geopolítica. Trata-se de uma reação direta ao alinhamento do atual governo brasileiro com nações vistas como inimigas estratégicas dos Estados Unidos.”

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As tarifas anunciadas pelo governo norte-americano incluem sobretaxas sobre produtos estratégicos da pauta de exportação brasileira. O deputado classifica a medida como um instrumento de pressão indireta, mas eficaz. “Elas atingem os importadores norte-americanos, que passam a ter menos incentivo para comprar do Brasil”, destacou. “Isso enfraquece a economia brasileira, especialmente o setor exportador, e desestabiliza o apoio interno ao Executivo, mesmo que o governo tente explorar politicamente a situação com um discurso de soberania.”

Empresas do Brasil vão sofrer com as sanções impostas pelos EUA

Segundo Luiz Philippe, o impacto será mais profundo nas empresas que dependem diretamente do mercado externo. “Mesmo sendo uma economia relativamente fechada, o Brasil sofrerá impactos relevantes”, salientou. “As tarifas não são aleatórias, são uma retaliação seletiva, pensada para enfraquecer a base econômica do governo atual.”

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Ele também chamou atenção para a nova diretriz adotada por Washington em sua política externa. “Os EUA estão deixando claro que não farão mais acordos com governos alinhados a ditaduras, narcoestados ou regimes que financiam o terrorismo”, observou. “E, infelizmente, hoje o Brasil está sendo percebido como parte desse grupo.”

Para o deputado, a única forma de conter o avanço das sanções é uma mudança política no Planalto. “Se quisermos reverter esse quadro, é preciso agir com urgência”, afirmou. “Não vejo nenhum sinal de recuo por parte dos norte-americanos. A mensagem é clara. Ou o Brasil muda sua direção, ou pagará caro por suas escolhas.”

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