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Brasileira de 119 anos quer reconhecimento como a pessoa mais velha do mundo

Deolira Glicéria Pedro da Silva, uma brasileira de 119 anos que reside em Itaperuna, interior do Rio de Janeiro, busca ser reconhecida como a pessoa viva mais velha do mundo pelo Guinness World Records. Em março, ela completará 125 anos. Com a atual idade, ela supera a atual recordista, a freira Inah Canabarro Lucas, de 116 anos.

Dona Deolira vive com suas netas, Doroteia e Leida Ferreira da Silva, que têm 70 e 64 anos, respectivamente. Doroteia, que possui metade da idade da avó, está entre os familiares que cuidam dela.

A família e os médicos estão confiantes no reconhecimento de Deolira pelo Guiness. Contudo, há desafios pela falta de documentos originais, muitos dos quais foram perdidos em enchentes há quase duas décadas.

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Os registros mostram que Deolira nasceu em 10 de março de 1905, na zona rural de Porciúncula (RJ). Localizado no extremo noroeste fluminense, na divisa do Rio de Janeiro com Minas Gerais e Espírito Santo, o município tem 17 mil habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Ela já ultrapassou a expectativa de vida média no Brasil, que é de 76,4 anos, por mais de 40 anos. O fato desperta o interesse de médicos e pesquisadores em entender como Deolira atingiu essa longevidade com qualidade de vida.

O médico Juair de Abreu Pereira, geriatra que acompanha a brasileira centenária, afirma que ela está em bom estado de saúde para sua idade e não faz uso de medicamentos. Ele enfatiza que uma dieta adequada e hábitos saudáveis, como um bom sono, são essenciais para a longevidade.

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Pesquisador da Universidade de São Paulo, Mateus Vidigal, estuda a população super idosa do Brasil. Ao analisar o caso de Deolira, ele destaca a fragilidade da documentação, mas confirmando sua idade superior a 100 anos.

Saúde e hábitos da brasileira de 119 anos

Deolira mantém uma relação próxima com sua família e continua a desfrutar de pequenos prazeres, como comer bananas. A neta Leida admira a saúde robusta da avó e expressa o desejo de também alcançar uma idade avançada com saúde.

“Eu gostaria de chegar à idade dela assim”, diz Leida, segundo o jornal Folha de S.Paulo. “Enquanto temos pressão alta e diabetes, ela não tem nada disso.”

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