A cidade de Quito, no Equador, palco do confronto de ida das semifinais da CONMEBOL Libertadores entre LDU e Palmeiras, às 21h30 (de Brasília) desta quinta-feira (23), está localizada a 2.850 metros em acima do nível do mar. Jogar na altitude é sempre uma questão para clubes brasileiros, que costumam reclamar dos efeitos causados, como náusea, dor de cabeça e fagida, além da mudança de velocidade da bola, que fica mais rápida por encontrar menos resistência do ar.
Mas as reclamações são válidas ou uma espécie de “choro” para justificar possíveis más atuações? Para o presidente da LDU, Isaac Álvarez, é realmente diferente jogar na altitude, porém não é algo para se preocupar quando há boa preparação.
“Não acredito que seja para choradeira, mas considero, como diz um slogan em El Alto, na Bolívia, que ‘se joga onde se vive’. A altura de Quito pode ser um fator importante, claro, não é igual jogar ao nível do mar e a 2.850 metros. Mas aqui a história mostra que a seleção brasileira e alguns clubes brasileiros ganharam”, iniciou, em entrevista exclusiva à ESPN.
“O último campeão da Copa América feminina foi o Brasil e jogou o torneio todo em Quito. Quando as equipes estão bem preparadas, são sólidas, a altitude não é algo que preocupa no resultado final. Quito está neste lugar no mapa e para nós também acontece de jogarmos em temperaturas altas, e devemos fazer, são condições de cada equipe”, completou.
A última vez que o Palmeiras encarou a LDU em Quito foi em 2009, pela fase de grupos da Libertadores, e o Alviverde levou a pior: perdeu por 3 a 2.
Por outro lado, o time palmeirense é o brasileiro que mais “sobra” na altitude em um recorte recente. Desde 2020, o Verdão fez seis partidas nessas condições, com cinco vitórias e uma derrota, um aproveitamento de 83,3%. O único revés aconteceu para o Bolívar, em 2023, por 3 a 1, em partida em que Abel Ferreira poupou titulares.
Onde assistir a LDU x Palmeiras?
A partida entre LDU e Palmeiras, às 21h30 (de Brasília) deste quinta-feira (23), terá transmissão ao vivo do Disney+.

