Renato Vargens – 10/04/2025 13h13

Tornou-se comum os pais levarem seus filhos à igreja somente três ou quatro meses depois de nascidos. Todavia, muitos destes levam os seus filhos a todos os lugares, mas a igreja não, visto que tem muita gente. À praia, à rua, ao shopping ou outro lugar pode, mas à igreja é perigoso, afirmam eles. Estranho isso sabe?…
Millennials, em sua maioria, idolatram suas crias colocando-as numa redoma, protegendo-as em demasia. Se não bastasse isso, são adeptos da educação positiva, estabelecendo, em alguns casos, princípios relacionais que são a antítese daquilo que as Escrituras ensinam.
Caros pais, entendam que Deus lhes deu filhos para serem criados para o mundo e para a glória de Deus. Seu filho não deve ser seu ídolo, nem tampouco ser o centro das suas atenções. Fujam da educação positiva, e das bobagens provenientes dessa geração idólatra.
Sobre a infantolantria, estou recebendo mensagens de muitas pessoas narrando absurdos. Na verdade, parece que muitas mulheres estão desenvolvendo um tipo de neurose em isolar seus filhos da igreja e seus membros. Existem mães que não querem sequer que irmãos em Cristo peguem seus filhos.
Uma palavra às mães: não idolatrem seus filhos. Isso é pecado! Amem seus filhos, mas não façam deles os seus deuses. Ademais, a infantolatria potencializa a criação de adultos arrogantes e inflexíveis, que por terem todas as suas vontades atendidas na infância, acreditam que todas as suas demandas na vida adulta precisam ser atendidas.
A geração Z mistura o real com o irreal, o que acontece na vida com o digital. Assim postam no IG, tudo que acontece com suas crias. Se dão banho, postam; se a criança mamou, postam, se teve febre, postam. Ora, a infantolatria se faz presente nas redes sociais, nas falas e postagens centralizadas no bebê. Lembre-se de que nem tudo deve ser postado.
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Renato Vargens é pastor sênior da Igreja Cristã da Aliança em Niterói, no Rio de Janeiro e conferencista. Pregou o evangelho em países da América do Sul, do Norte, Caribe, África e Europa. Tem 32 livros publicados em língua portuguesa e um em língua espanhola. É membro dos conselhos do TGC Brasil e IBDR. |
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