A série “Grey’s Anatomy” rende milhões de dólares para a rede ABC, dos Estados Unidos, desde 2005. O programa, criado por Shonda Rhimes e Michelle Lirtzman, é um dos maiores sucessos da TV americana, e já está em sua 21ª temporada. Definitivamente, o drama médico funciona. As 15 temporadas de “Plantão Médico” (1994-2009) já provavam isso. E as plataformas de streaming estão de olho neste potencial de mercado.
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O Globoplay, por exemplo, produziu cinco temporadas de “Sob Pressão”, uma espécie de versão brasileira de “Grey’s Anatomy” adaptada para um hospital público do Rio de Janeiro. Marjorie Estiano chegou a ser indicada ao Emmy Internacional em 2019 por esse trabalho.
Mais recentemente, a Netflix lançou o drama médico “Respira”, nos mesmos moldes. Produzida na Espanha, a série conta com oito episódios e acompanha os médicos de um hospital público movimentado. O programa, estrelado por Manu Ríos (de “Elite”), está há quatro semanas no Top 10 global das séries de língua não-inglesa mais vistas na Netflix.
E tem mais um drama médico a caminho! O Prime Video anunciou a estreia de “Sutura”, com Claudia Abreu, para 22 de novembro. O programa acompanhará um médico recém-formado da periferia de São Paulo e uma cirurgiã renomada que luta contra temores nas mãos após sofrer um trauma pessoal.
O sucesso de “Grey’s Anatomy”
A série norte-americana é a galinha dos ovos de ouro da ABC. Enquanto a protagonista Ellen Pompeo tentava convencer os executivos a terminar o programa, eles ofereciam mais dinheiro e melhores condições de trabalho a ela a cada temporada. O canal ganha muito dinheiro com a venda dos episódios para outros países e para plataformas de streaming.
Segundo a imprensa americana, Ellen Pompeo recebia US$ 550 mil por episódio de “Grey’s Anatomy” em 2020. É uma das mais bem pagas de Hollywood. Ela também recebe cerca de US$ 6 milhões adicionais por ano, por participação nos lucros de distribuição.