A Câmara de Milão aprovou a venda do estádio San Siro, em Milão, na Itália, para o Milan e a Inter de Milão. Os clubes têm até o dia 10 de novembro para conseguir finalizar os trâmites para a transação, que custará 197 milhões de euros (R$ 1,2 bilhão), com desconto prometido de 22 milhões de euros (R$ 137 milhões), segundo a Gazzetta dello Sport.
Caso consigam, a ideia dos rivais é construir um novo estádio, ao lado do atual, com previsão para ficar pronto em 2031.
Os times continuariam jogando normalmente em San Siro enquanto isso, já que o local usado será o estacionamento. Ao fim da construção, estádio antigo será demolido.
O futuro estádio tem projeto que coloca uma capacidade menor de público — com 71.500 lugares contra 75 mil do San Siro –, mas será mais moderno. A Itália, vale destacar, será sede da Eurocopa de 2032, ao lado de Turquia. O estádio de hoje não atende todos requisitados da Uefa para receber partidas.
Os rivais já administram juntos o San Siro, mas não têm posse do local, até agora, que é propriedade pública. O estádio também é chamado de Giuseppe Meazza.
As obras devem começar em 2027. Após a conclusão da venda, o novo projeto deverá ser feito e aprovado, o que deve demorar de nove a 12 meses. Há também disputas políticas para que a transação não seja realizada.