O governo do Camboja vai indicar o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Prêmio Nobel da Paz. O vice-primeiro-ministro cambojano, Sun Chantol, confirmou a informação, nesta sexta-feira, 1º, depois da intervenção direta de Trump no conflito entre Camboja e Tailândia.
Em conversa com jornalistas na capital do Camboja, Phnom Penh, ele agradeceu a Trump por ter contribuído para o fim dos combates. “Ele merece ser indicado ao prêmio”, afirmou, referindo-se à mais prestigiada honraria internacional.
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Em seguida, a agência Reuters perguntou ao vice-premiê, por mensagem de texto, se o país realmente faria a indicação. Chanthol, então, respondeu: “Sim”.
Mais de 300 mil deslocados no conflito
A onda de violência entre os dois países durou cinco dias e deixou ao menos 43 mortos. Esses confrontos forçaram mais de 300 mil pessoas a deixarem suas casas em ambos os lados da fronteira.
Chanthol, que também atua como principal negociador comercial do Camboja, disse que seu país reconhece os esforços de Trump. “Agradecemos sua grande contribuição pela paz”, afirmou.
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Ele também elogiou a redução tarifária concedida por Washington. Segundo o vice-premiê, os EUA haviam ameaçado impor tarifa de 49%, depois ajustada para 36%. A taxa final, de 19%, evitou prejuízos graves ao setor cambojano de vestuário e calçados.
Nobel: Israel e Paquistão também já indicaram Trump
Em junho, o Paquistão também anunciou que recomendaria Trump ao Nobel por sua atuação em conflitos com a Índia. No mês passado, o premiê israelense Benjamin Netanyahu disse que havia feito a mesma indicação.
Ainda segundo a Reuters, foi uma ligação de Trump, na semana passada, que desbloqueou as negociações entre Tailândia e Camboja. O cessar-fogo ocorreu na segunda-feira 28, em reunião mediada pela Malásia.
Depois do anúncio do acordo, a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, escreveu na rede X: “Deem o Prêmio Nobel da Paz a ele!”.
