O vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PL) usou as redes sociais, nesta sexta-feira, 18, para se manifestar sobre a operação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Não escrevo aqui como vereador ou como figura pública, mas como filho revoltado com toda a perseguição que meu pai vem sofrendo, de forma criminosa”, escreveu Carlos.
Não escrevo aqui como vereador ou como figura pública, mas como filho revoltado com toda a perseguição que meu pai vem sofrendo de forma criminosa.
Sei que minha revolta é também a revolta de milhões de brasileiros que veem, como eu vejo, a injustiça que está sendo cometida…
— Carlos Bolsonaro (@CarlosBolsonaro) July 18, 2025
O ex-presidente começou a usar tornozeleira eletrônica nesta sexta-feira. A medida cautelar, ordenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), foi executada durante o cumprimento de mandados na casa de Bolsonaro e na sede do Partido Liberal (PL).
Carlos expressa revolta contra inquérito do STF
Carlos afirmou que a revolta que sente também é a de milhões de brasileiros. De acordo com o filho de Bolsonaro, a injustiça é cometida “contra um homem honesto, que dedicou a vida inteira a servir o país”.
+ Leia mais notícias de Política em Oeste
“Como filho, não é fácil ver o homem que mais admiro sendo tratado dessa forma”, afirmou o vereador. “Dói ver meu pai sendo censurado, calado, proibido de sair do país, sofrendo buscas arbitrárias, enquanto assassinos e corruptos vivem de forma livre no país.”


O parlamentar lembrou que há “milhares de brasileiros injustamente censurados, presos, condenados, exilados, por discordarem do sistema podre”.
Bolsonaro critica o inquérito conduzido por Moraes
Em entrevista coletiva nesta sexta-feira, Bolsonaro afirmou que o inquérito conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, não tem provas concretas para associá-lo à suposta tentativa de golpe de Estado em 2023.
De acordo com o ex-presidente, a investigação é “política”. “Não há nada de concreto”, disse. “Um golpe no domingo. Sem Forças Armadas. Sem armas.”
O ex-chefe do Executivo brasileiro também criticou a atuação da Procuradoria-Geral da República. Bolsonaro disse que foi incluído no inquérito mesmo sem ter sido alvo de medidas diretas da Polícia Federal. Além disso, se queixou das medidas cautelares impostas pelo STF, como o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de visitar embaixadas.