A Casa Branca afirmou, nesta quinta-feira, 31, que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, merece o Prêmio Nobel da Paz por sua atuação em acordos de cessar-fogo e resolução de conflitos internacionais. Para a secretária de imprensa do governo norte-americano, Karoline Leavitt, Trump utilizou tarifas como ferramenta de pressão diplomática e tem alcançado resultados expressivos.
“O presidente agora encerrou conflitos entre Tailândia e Camboja, Israel e Irã, Ruanda e República Democrática do Congo, Índia e Paquistão, Sérvia e Kosovo e Egito e Etiópia”, declarou Leavitt. Segundo ela, Trump intermediou, em média, um acordo de paz ou cessar-fogo por mês desde que assumiu o cargo.
Em junho, o republicano afirmou que suas ações no Congo e no Paquistão justificam a indicação ao prêmio. “Já passou da hora de o presidente Trump receber o Prêmio Nobel da Paz”, reforçou Leavitt.
Navarro defende Nobel de Economia por mudanças no comércio global
O assessor de comércio da Casa Branca, Peter Navarro, afirmou que Trump também merece o Nobel de Economia por sua atuação na reestruturação das tarifas globais.
“O maior mercado do mundo disse: vocês não vão mais nos enganar”, declarou à emissora Fox Business. “Estamos tendo acordos justos. E tudo que ele faz desafia os críticos. As tarifas se tornaram cortes de impostos, não inflação.”
Navarro disse ainda que as negociações comerciais estão “funcionando perfeitamente” para eliminar vantagens indevidas de parceiros. A administração já firmou acordos com Reino Unido, União Europeia e Japão, e ainda negocia um tratado com a China.
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Nos últimos meses, deputados republicanos como Buddy Carter e Darrell Issa indicaram Trump ao Nobel por sua atuação em conflitos no Oriente Médio. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, também enviou uma carta de apoio à candidatura, depois da mediação do cessar-fogo com o Irã.
Em junho, Trump escreveu sobre o assunto em sua rede Truth Social. “Não vou ganhar o Nobel da Paz por isso nem por parar a guerra entre Índia e Paquistão, ou entre Sérvia e Kosovo”, publicou. “Mas o povo sabe, e isso é o que importa para mim!”
