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Casares ‘responde’ Abel Ferreira e cita até lesões no São Paulo para explicar ‘veto’ ao Morumbis

Presidente do São Paulo, Julio Casares foi direto ao ser questionado sobre as declarações do técnico Abel Ferreira após derrota de virada para o Grêmio, em Porto Alegre, pelo Brasileirão.

Em coletiva, o técnico do Verdão foi categórico ao afirmar que, após o pênalti não marcado para o São Paulo no clássico no Morumbis, “muita coisa mudou”, se referindo ao comportamento dos árbitros em jogos do Palmeiras.

Presente no Summit CBF Academy, o mandatário são-paulino respondeu Abel e disse que o técnico português deveria “focar nas suas questões”, afirmando que o São Paulo foi atrás dos seus direitos após o pênalti não marcado, contribuindo com a melhora da arbitragem brasileira.

“Eu não falo de outro clube. Em hipótese nenhuma. Só quando há um tema que envolvem presidentes. Eu vi essa entrevista (do Abel Ferreira). Seria muito melhor ele ficar focado nas questões dele. Foi um erro de arbitragem estupendo e que o São Paulo brigou muito para que as imagens e os áudios fossem liberados, mesmo que o VAR não tenha chamado o árbitro. Brigamos muito. Contribuímos tanto para o bem do futebol”, disse.

“Não é nada contra A, B ou C. Foi um episódio de um jogo contra o Palmeiras. Isso trouxe à tona que a necessidade que o grupo da CBF, com sabedoria, está trabalhando. Esse grupo vai melhorar bastante a preparação e a profissionalização dos árbitros”, prosseguiu.

Casares ainda aproveitou para esclarecer sobre outro tema quente nos bastidores do clube: a decisão de retornar à Vila Belmiro para mandar o jogo contra o Internacional, o último em casa no Brasileirão, e que até então seria realizado no Morumbis.

O dirigente citou até mesmo as frequentes lesões de jogadores do São Paulo para justificar a decisão, uma vez que apesar da troca do gramado custeada pela Live Nation, que organizou uma série de shows recentemente no estádio, o mesmo ainda não apresentaria as melhores condições para o jogo do dia 3 de dezembro.

“Quanto fizemos o grande contrato com a Live Nation, que é importantíssimo de valores, tínhamos uma tabela do Campeonato Brasileiro. Perderíamos um jogo, quando muito. A tabela mudou em razão da Copa do Brasil, com Flamengo, Palmeiras e São Paulo caindo fora, para que o Brasileirão fosse antecipado algumas rodadas. Com isso, perdemos mais jogos. Antes, acertamos a Vila Belmiro. Neste episódio, por uma vontade nossa, queríamos fazer um último jogo no Morumbis. Mas o tempo, o clima… uma decisão colegiada nossa aconselhou e disse o seguinte: ‘não vamos ter uma qualidade de gramado melhor que a da Vila Belmiro'”, explicou.

“E olha: o São Paulo está sofrendo tanto em contusões… a nossa expectativa é preservar o atleta em uma fase mais aguda. Nós tivemos que dar um passo atrás. Mas não é em razão de protesto. O protesto eu entendo como algo normal. Eu sou mandatário. Eu entendo e também tenho frustração pelo ano. Teve protesto outro dia na maior tranquilidade. Eu só acho que, neste momento, tivemos que decidir e foi de forma colegiada. Cria-se uma narrativa, que eu também entendo. Sou um cara muito vacinado. Eu entendo os objetivos, a forma etc. Eu estou tranquilo. A Vila Belmiro tem um bom gramado e é uma casa que trabalhamos antes para ter. Foi um conjunto da mudança de tabela, o clima, os shows… o gramado teria um risco enorme de não chegar em condições. O colegiado, numa decisão técnica, instruiu que fizéssemos isso”, prosseguiu, antes de concluir.

“A decisão no São Paulo é sempre colegiada. É sempre com diretores. Eu posso até ter o feeling de uma decisão, mas a decisão é colegiada, como foi agora, acabei de dizer.”

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