A CBF bateu o martelo sobre os áudios do VAR da partida entre São Paulo e Palmeiras, no domingo (6). E não decidiu que não vai liberar o conteúdo publicamente.
Nesta segunda-feira (6), o São Paulo conferiu os áudios do VAR da partida contra o Palmeiras no Fórum Permanente, feito pela CBF para elucidar os lances aos integrantes das suas equipes.
A Comissão de Arbitragem usará lances apenas para treinamento interno. Por outro lado, o São Paulo estuda um pedido de punição maior a árbitros após afastamento para reciclagem.
Segundo apurou a ESPN, a conversa entre Ramon Abatti Abel, árbitro da partida, e Ilbert Estevam, responsável pelo VAR, foi a seguinte: eles alegaram que Tapia não chegaria na bola, que estava longe do alcance do atacante.
Além disso, reforçaram que Alan escorrega acidentalmente atingindo o atacante do São Paulo, sem a necessidade de ir ao monitor.
Sobre a entrada por cima de Andreas em Marcos Antônio, a alegação foi a seguinte: o jogador do Palmeiras pega a bola primeiro.
Para Carlos Eugênio Simon, comentarista de arbitragem dos Canais Disney, o pênalti de Allan em Tapia, de fato, existiu.
“Pênalti claro e não marcado para o São Paulo. Allan escorrega e acerta Tapia. Sem querer é falta. Dentro da área é pênalti. O árbitro não marcou, VAR não interveio e errou a arbitragem”.
Em campo, o São Paulo abriu 2 a 0, mas viu o Palmeiras virar e vencer por 3 a 2. A equipe alviverde assumiu a ponta do Brasileirão.