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Kaique Lopreto, de El Alto, e Pedro Ivo Almeida, de São Paulo
10 de set, 2025, 01:53
Na noite desta terça-feira (9) de setembro, a seleção brasileira enfrentou a Bolívia, em El Alto, e acabou derrotada por 1 a 0. Contudo, o destaque negativo da partida, para a comissão da CBF, foi a falta de organização da partida.
Com a seleção boliviana vencendo o Brasil, ela se garantiu na repescagem para a disputa da Copa do Mundo de 2026. Quando o resultado estava favorárvel para os donos da casa, bolas começaram a “sumir” do gramado.
Inclusive, a CBF até compartilhou um vídeo mostrando como o gandula da partida fazia para desaparecer com as bolas no segundo tempo da partida. Além disso, outra crítica da confederação brasileira foi também as bolas murchas durante o confronto em El Alto.
Deste modo, a CBF irá soltar uma nota oficial nesta quarta-feira sobre o assunto e também promete ir à Conmebol em busca de providências contra os anfitriões.
Logo após a partida, em entrevista na zona mista, Rodrigo Caetano, diretor de seleções da CBF, reclamou de todos esses acontecimentos.
“Confesso que não tinha visto nada igual. É óbvio que nós vamos fazer o que nos cabe, nossas reclamações, nossos portestos junto com a Conmebol. Mas acho que de efeito prático isso é zero. Depois do pênalti não houve mais jogo, infelizmente”, lamentou Rodrigo.
Quem também se pronunciou foi Samir Xaud, presidente da CBF. Em entrevista ao SporTV logo após o apito final, ele chegou a chamar a partida de “várzea”.
“Uma tristeza o que ocorreu hoje aqui, viemos para jogar futebol e o que nós vimos desde a nossa chegada foi um anti-jogo. Mesmo com essa altitude, 4 mil metros, jogamos contra a arbitragem, contra a polícia, contra os gandulas, tirando de campo e murchando as bolas, colocando bolas dentro de campo. Desculpa a palavra, mas uma verdadeira várzea hoje, é o que não esperamos para o futebol mundial, nem para o futebol sul-americano”, desabafou o presidente.