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Celso Amorim vai à Câmara explicar política externa do governo

A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (Credn) da Câmara dos Deputados aprovou o convite para o chefe da Assessoria Especial da Presidência, embaixador Celso Amorim, para prestar esclarecimentos sobre seu papel na formulação e execução da política externa brasileira. A audiência está prevista para a próxima semana.

Pelo X, o presidente da Credn e autor do requerimento, o deputado Filipe Barros (PL-PR), declarou que a assessoria de Celso Amorim confirmou a presença do assessor: “Esperamos que cumpra o acordo, já que há muito a ser explicado por parte do diplomata que vive ao pé do ouvido de Lula”.

Apesar da informação repassada pela assessoria do embaixador, Oeste confirmou que Celso Amorim não deve comparecer à audiência prevista na Credn. 

Influência de Celso Amorim na condução da diplomacia

No requerimento, Filipe Barros destacou que o embaixador exerce influência decisiva nas diretrizes externas do governo, em detrimento do Ministério das Relações Exteriores. Entre os exemplos citados, está a recepção ao presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em 2023, e a viagem de Amorim a Caracas durante as eleições de 2024, marcadas por denúncias de irregularidades.

Barros também aponta que o embaixador atuou como emissário do presidente Luiz Inácio Lula da Silva junto a Rússia e Ucrânia, adotando, segundo ele, uma postura favorável a Moscou. 

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Outro ponto questionado foi a condução da política em relação ao conflito entre Israel e Hamas, incluindo a retirada do embaixador brasileiro de Tel Aviv e a não concessão de agrément ao novo embaixador israelense no Brasil.

Relações internacionais em foco

O documento ainda cita o enfraquecimento das relações com Argentina e Paraguai, além do agravamento da tensão comercial com os Estados Unidos, que culminou na imposição de tarifas adicionais a produtos brasileiros. O deputado critica a priorização do BRICS e a aproximação com Rússia, China e Irã, sem condenação, segundo ele, ao apoio iraniano a grupos considerados terroristas.

Para Barros, é “necessário que o Embaixador compareça a esta Comissão para explicar as razões pelas quais capturou ideologicamente a nossa diplomacia e as consequências disso para os interesses superiores do País”.


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