Rogério Ceni, técnico do Bahia, fez longo desabafo sobre o futebol brasileiro neste domingo (2), após triunfo de virada sobre o Red Bull Bragantino, na Arena Fonte Nova, pedindo a profissionalização da arbitragem e lembrando a expulsão de Gonzalo Plata, do Flamengo, na semifinal da CONMEBOL Libertadores contra o Racing.
Para o treinador do Bahia, ‘o VAR faz m*** para caramba’ no futebol brasileiro e precisa ser mais objetivo e menos intervencionista.
O Bragantino abriu o placar neste domingo, mas o Bahia conseguiu a virada por 2 a 1 e emplacou mais um triunfo em Salvador, abrindo vantagem no quinto lugar do Campeonato Brasileiro, agora com 52 pontos.
“Sem dúvida nenhuma se você pudesse profissionalizar pessoas que tenham pessoas como único pensamento o futebol, o jogo, provavelmente diminuiriam erros. O problema é o comportamental no Brasil, eu acho que tinham que criar regras mais severas. Vou te dar um exemplo… O Plata, o cara que foi provocar ele deveria ser expulso junto, você precisar criar mecanismos, senão o cara vem, provoca e não dá em nada para quem provoca a ação, o causador daquela situação. O cara foi provocar no chão”, opinou Rogério.
“Goleiro também, tem a regra dos segundos, mas e o tiro de meta? Hoje teve um tiro de meta que demorou 60 segundos para bater. Então assim, nós temos que ter regras mais claras, né. E a gente tem que deixar de ser tão chato para apitar e deixar o árbitro arbitrar de maneira um pouco mais tranquila”, continuou o treinador do Bahia.
‘VAR faz m* para caramba’
“O jogador brasileiro é muito chato, os goleiros fazem muita cera, treinador tudo chato, sabe? Agora, temos que profissionalizar, melhorar as condições para os caras, e outra coisa… Instalaram o VAR no Brasil, né? Pô, o VAR faz m*** pra caramba aqui. O VAR atrasa o jogo, entra onde não deve, chama onde não precisa, gasta tempo do jogo para caramba. Menos, né… e sejam mais objetivos!“, pediu.
“O cara lá de cima tem de todos os ângulos, não pode cometer erro”, avaliou Ceni.
“Acho que os árbitros estão sofrendo muito com esse auxílio de todo mundo falar, falar, falar no ouvido do cara, e ele já começa a se perder um pouco. Se você puder pagar melhor, remunerar melhor, dar condições, também com menos riscos para esse negócio de aposta e tudo, acho que é sempre bom”, encerrou o treinador na Fonte Nova.


