Neste sábado (16), Corinthians e Bahia se enfrentam na Neo Química Arena, às 21h (de Brasília), em confronto pela 20ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Na partida, o Timão voltará a cruzar caminho com Rogério Ceni, contra quem viveu uma longa história nos tempos em que o astro era goleiro do São Paulo.
Apesar da rivalidade “eterna” com a equipe do Parque São Jorge, porém, Ceni já esteve em uma lista de possíveis nomes para assumir o comando corintiano – acredite se quiser!
Isso aconteceu em 2020, quando o Coringão ainda era comandado por Andrés Sanchez.
Em uma entrevista ao FOX Sports, o então mandatário disse ser admirador do trabalho do ex-goleiro como treinador e não descartou que um dia ele fosse trabalhar em Itaquera.
“(Contrataria Rogério Ceni como técnico do Corinthians) Sem problema nenhum. Ele vai ser um dos melhores treinadores do Brasil”, afirmou Sanchez, que destacou o fato de que Rogério, apesar da rivalidade, nunca “ofendeu” ou “tirou sarro” do Timão, sendo sempre respeitoso.
“(Ceni) É uma grande pessoa, não é mais atleta. Ele sempre respeitou o Corinthians, nunca ofendeu ou tirou sarro, como alguns já fizeram. Não teria nenhum problema de contratá-lo, não”, complementou.
Desde do “lobby” de Andrés na entrevista, porém, o M1T0 nunca trabalhou no Corinthians, apesar de ter passado por grandes equipes brasileiras, como Flamengo e Cruzeiro.
Dono de bonita trajetória no Fortaleza, Ceni está desde 2023 no comando do Bahia, equipe pela qual conquistou o Baianão 2025.
“Portas fechadas”
Apesar de sempre ter feito força para “separar” suas carreiras de atleta/ídolo do São Paulo e de treinador, o próprio Ceni já admitiu que seria muito difícil trabalhar em equipes rivais do Tricolor, como Palmeiras e o próprio Corinthians.
Em participação no Bola da Vez, da ESPN, em setembro de 2020, ele argumentou que acha que jamais receberá uma proposta oficial de Verdão ou Timão. E mesmo que recebesse, o ex-goleiro pensa que a paciência dos torcedores seria quase inexistente com seu trabalho.
“O Corinthians foi um grande adversário. Na carreira, tem muita importância, aconteceram muitos fatos relevantes exatamente por ser o Corinthians. Então eu tenho um respeito muito grande por Corinthians e Palmeiras. Com o Santos também, mas sempre falo de Corinthians e Palmeiras por serem da mesma cidade”, iniciou.
“Primeiro: eu acho que não haverá um convite de Corinthians e Palmeiras para mim. O (ex-presidente do Palmeiras, Maurício) Galiotte mesmo disse uma vez que não seria conveniente. E acho que ele tem total razão. Eu tenho total respeito pelas duas entidades, mas seria levada essa rivalidade que existiu durante 18, 19 anos que eu fui titular do São Paulo”, seguiu.
“Eu vou dizer uma coisa: se acontece comigo o que aconteceu com o (ex-técnico do Corinthians) Tiago Nunes… Aliás, não aconteceria nem 15% de uma campanha ruim porque o torcedor mais apaixonado nunca vai entender. E eu compreendo isso perfeitamente e até admiro porque é admirável da parte do torcedor ser tão fiel, como diz o nome da sua torcida”, ressaltou.
“E também a minha fidelidade ao São Paulo. Nesse caso é muito recente. Eu não digo nunca, não posso dizer nunca. Mas acho que não é compatível no momento eu trabalhar no Corinthians ou no Palmeiras. Talvez não caiba analisar isso nesse momento”, finalizou.