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Che Guevara é capturado na Bolívia

Em 8 de outubro de 1967, Ernesto Rafael Guevara de la Serna, conhecido como “Che” Guevara, foi capturado na Bolívia. O líder comunista argentino-cubano, que participou ativamente da Revolução Cubana, buscava expandir a luta armada para outros países.

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Depois de seu envolvimento em conflitos no Congo, Guevara se estabeleceu na Bolívia. Por lá, enfrentou dificuldades, como a barreira linguística e a falta de conhecimento do território.

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Na manhã do dia 8, dois batalhões do Exército boliviano, de cerca de 1,8 mil soldados, montaram um cerco em volta do local do comunista, que liderava uma pequena força junto a Simeón Cuba Sarabia. Durante um confronto, os militares feriram Guevara e fizeram dele prisioneiro.

O embate do Exército boliviano

Guevara com seu uniforme militarGuevara com seu uniforme militar
Guevara com seu uniforme militar | Foto: Domínio Público

Segundo relatos, ao perceber a aproximação das tropas, Guevara, já ferido e desarmado, levantou os braços em sinal de rendição. Ele identificou-se como Che Guevara e afirmou que sua vida tinha mais valor do que sua morte aos soldados que o capturaram.

Depois da captura, Guevara foi amarrado e levado a uma escola em La Higuera. Nos dias seguintes, ele se recusou a ser interrogado e se comunicou apenas de forma discreta com os soldados. Um dos militares que o capturou descreveu a aparência de Guevara como “abatida” e suas interações, que incluíram um pedido para fumar um cachimbo.

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Apesar de estar sob custódia, Guevara mostrou resistência. Ele chutou um oficial que tentava levar seu cachimbo como lembrança e cuspiu em outro, durante um interrogatório. No dia 9 de outubro, ocorreu a execução de Che Guevara, na Bolívia.

Veja 10 curiosidades sobre Che Guevara

  1. Formação: Guevara formou-se em medicina na Argentina;
  2. Diário de viagem: escreveu Diários de Motocicleta, sobre suas viagens pela América Latina;
  3. Atividade internacional: participou da Revolução Cubana e de movimentos revolucionários em vários países;
  4. Guerrilheiro na África: lutou na República do Congo antes de se dirigir à Bolívia;
  5. Cuba: ocupou funções no regime cubano, como ministro da Indústria.
  6. Linguística: falava espanhol, inglês e francês fluentemente;
  7. Família: teve cinco filhos com sua mulher, Aleida March;
  8. Escritos: publicou vários textos sobre guerrilha e teoria revolucionária;
  9. Ideólogo: escreveu Manual Prático do Guerrilheiro, onde detalhava suas ideias sobre guerrilha;
  10. Nome de guerra: o apelido “Che” vem de uma expressão argentina que significa “cara” ou “amigo”.

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