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China diz que quer trabalhar com o Brasil

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Guo Jiakun, afirmou que o país está disposto a trabalhar com as nações da América Latina e do grupo do Brics. Entre elas, citou o Brasil. O objetivo, segundo ele, é de “defender conjuntamente o sistema multilateral de comércio, centrado na OMC, e proteger a justiça e a equidade internacional”.

A declaração ocorreu em coletiva de imprensa nesta segunda-feira, 28, dias antes da entrada em vigor de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e previstas para sexta-feira 1º. O Brasil está entre os países mais afetados pela medida.

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Jiakun disse que o país valoriza a cooperação com o Brasil. Ele destaca “na área de aviação e outros campos”. Disse também que está disposto a promovê-la com base em “princípios de mercado”.

Um dos jornalistas perguntou a Jiakun se existe a possibilidade de a China aceitar um acordo semelhante ao da União Europeia. A negociação gerou críticas entre líderes europeus por ficar aquém das expectativas. O porta-voz respondeu que “todas as partes devem resolver as diferenças econômicas e comerciais por meio do diálogo e da consulta em igualdade de condições”.

Leia a reportagem “Fora da elite até no Brics”, de Artur Piva, na Edição 279 da Revista Oeste

Sobre a suspensão de novas medidas de controle de exportação para a China, anunciada por Washington como sinal de boa vontade, o porta-voz não confirmou reciprocidade por parte de Pequim.

Ele reiterou apenas que “sempre tivemos esperança de que os EUA e a China trabalhem juntos para implementar o importante consenso alcançado durante a ligação entre os dois chefes de Estado”, em referência à conversa entre Xi Jinping e Donald Trump em junho.

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