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Chuvas no Rio Grande do Sul causam 4 mortes e desalojam 6 mil

O avanço das chuvas no Rio Grande do Sul provocou novas vítimas, e o número atualizado de mortos chegou a quatro, conforme atualização divulgada pela Defesa Civil do Estado, neste domingo, 22. Desde o início da semana passada, a região enfrenta alagamentos e prejuízos.

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As autoridades informaram que 127 cidades registraram impactos, com quase 6 mil moradores atualmente afastados de suas casas. De acordo com os dados oficiais, uma pessoa está desaparecida.

Entre as localidades mais atingidas, Jaguari declarou calamidade pública. Além disso, outros 21 municípios adotaram o Estado de emergência em razão do aumento dos níveis dos rios que cortam a região.

Com o agravamento da situação, o governo precisou retomar o funcionamento de abrigos para acolher desabrigados, além de promover operações pouco depois do fechamento do último grande centro de acolhimento, em 30 de maio, na zona norte da capital, que tinha 9 mil metros quadrados.

A tragédia no Rio Grande do Sul em 2024

Enchentes de maio no Rio Grande do Sul ainda deixam marcas em municípios gaúchos | Foto: Reprodução/Twitter/XEnchentes de maio no Rio Grande do Sul ainda deixam marcas em municípios gaúchos | Foto: Reprodução/Twitter/X
Enchentes de maio de 2024 no Rio Grande do Sul | Foto: Reprodução/Twitter/X

Entre abril e maio do ano passado, chuvas intensas provocaram enchentes históricas no Rio Grande do Sul. Em alguns locais, o nível da água ficou entre 500 e 700 mm em poucos dias.

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O volume recorde elevou o nível do Lago Guaíba a 5,37 m, número que superou os maiores valores desde 1941, e causou o rompimento parcial da barragem 14 de Julho. Este fato contribuiu para inundações em municípios como Cotiporã, Bento Gonçalves e Porto Alegre.

O balanço oficial mostrou que houve ao menos 184 mortos, cerca de 25 desaparecidos, mais de 800 feridos e aproximadamente 615 mil pessoas desalojadas. Ao todo, 2,4 milhões de pessoas foram afetadas, de 478 cidades diferentes. Ao todo, o Estado possui 497 municípios.

Leia também: “O poder do povo”, reportagem de Tauany Cattan publicada na Edição 218 da Revista Oeste

Além dos danos humanos, houve interrupção no fornecimento de energia e água em dezenas de milhares de casas. À época, governos estadual e federal decretaram estado de calamidade e mobilizaram, também com ação de pessoas voluntárias, ajuda humanitária.


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