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Ciclo industrial bilionário representa desafios para Ponta Grossa

O crescente desenvolvimento de Ponta Grossa traz também o aumento de indústrias, empresas e novos investimentos no Município. Os aportes industriais realizados na cidade nos últimos dois anos se aproximam da casa dos R$ 10 bilhões. Entre os mais recentes investimentos anunciados pela Prefeitura Municipal (PMPG) estão as instalações da XBRI Pneus, Nissin Foods, Mars e Cristalpet, além das ampliações das operações do Grupo Madero, DAF Caminhões e Continental, por exemplo.

Durante o primeiro semestre de 2025, o município de Ponta Grossa se destacou como uma das cidades propulsoras da geração de empregos formais no Estado do Paraná. A cidade encerrou o período com um saldo positivo de 2.286 novos postos no mercado de trabalho.

Elizabeth Schmidt, prefeita de Ponta Grossa

Elizabeth Schmidt, prefeita de Ponta Grossa |  Foto: Arquivo/aRede.

 

Este saldo positivo foi muito comemorado pela prefeita Elizabeth Silveira Schmidt (União), que destacou que estes números demonstram que os trabalhadores do Município estão encontrando oportunidades de emprego na cidade.

INDUSTRIALIZAÇÃO – Com os distritos industriais em expansão, como o Ciro Martins, o Norte e o Manoel Machuca, além de negociações em andamento com empresas internacionais – como uma fábrica de bicicletas da Argentina – Ponta Grossa projeta manter o ritmo forte de crescimento.

Para a prefeita Elizabeth, Ponta Grossa tem como base uma política robusta de incentivos fiscais municipais, apoiada também nos programas do Governo do Paraná, o que favorece a atração de novos investimentos.

Com isso, o setor industrial se fortalece a cada ano, gerando riquezas, colocando o Município em destaque e, principalmente, transformando-se em uma grande fonte de empregos.

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  • O setor agropecuário, também chamado de agronegócio, abrange as atividades de agricultura e pecuária, envolvendo o cultivo da terra e a criação de animais.
    O setor agropecuário, também chamado de agronegócio, abrange as atividades de agricultura e pecuária, envolvendo o cultivo da terra e a criação de animais.
  • O setor industrial é o motor da economia que se ocupa da produção de bens a partir de matérias-primas.
    O setor industrial é o motor da economia que se ocupa da produção de bens a partir de matérias-primas.
  • O setor de serviços, também conhecido como setor terciário, compreende todas as atividades econômicas que não envolvem a produção de bens tangíveis, mas sim a oferta de serviços para atender às necessidades da população.
    O setor de serviços, também conhecido como setor terciário, compreende todas as atividades econômicas que não envolvem a produção de bens tangíveis, mas sim a oferta de serviços para atender às necessidades da população.
  • O setor do comércio é responsável pela distribuição de bens e serviços da produção para o consumidor final ou para outros negócios. Ele desempenha um papel crucial na economia, gerando empregos e riquezas.
    O setor do comércio é responsável pela distribuição de bens e serviços da produção para o consumidor final ou para outros negócios. Ele desempenha um papel crucial na economia, gerando empregos e riquezas.
  • A Construção Civil é um setor fundamental da economia que abrange a criação, reforma e manutenção de edificações e infraestruturas, incluindo desde residências e prédios comerciais até estradas, pontes e barragens.
    A Construção Civil é um setor fundamental da economia que abrange a criação, reforma e manutenção de edificações e infraestruturas, incluindo desde residências e prédios comerciais até estradas, pontes e barragens.

 

DEMANDA – Por outro lado, Ponta Grossa precisa se preparar para quando as novas indústrias instaladas no município iniciarem suas operações. Este cenário acaba gerando desafios para a Administração Municipal, como, por exemplo, a qualificação da mão de obra, necessária para suprir a demanda de empregos gerados.

XBRI PNEUS – Com aporte de R$ 6,7 bilhões, um dos maiores investimentos industriais da história do Paraná, será construída em Ponta Grossa a maior fábrica de pneus do Brasil. A XBRI Pneus terá capacidade para produzir aproximadamente 15 milhões de pneus por ano, com previsão de início de operações da primeira fase em 2027, gerando, em um primeiro momento, 1,2 mil vagas diretas de emprego.

A XBRI Pneus, em Ponta Grossa, terá capacidade para produzir aproximadamente 15 milhões de pneus por ano

A XBRI Pneus, em Ponta Grossa, terá capacidade para produzir aproximadamente 15 milhões de pneus por ano |  Foto: Divulgação.

 

Posteriormente, em operação total, a empresa será responsável pela geração de 3,2 mil empregos diretos. As obras serão iniciadas ainda neste ano, em um terreno com área superior a 3 milhões de metros quadrados, às margens da BR-376.

Para o diretor comercial da XBRI Brasil, Samer Nasser, “Ponta Grossa é um polo logístico natural, tem um excelente acesso rodoviário, ferroviário, está próximo de portos estratégicos, então é tanto uma agilidade para um fornecimento no mercado nacional quanto um facilitador para exportações”, pontua.

Além disso, segundo ele, a cidade oferece uma infraestrutura sólida no que diz respeito a gás e a energia. Tem uma mão de obra qualificada e é um ambiente institucional seguro para que o empreendimento tenha pleno funcionamento. “A escolha de Ponta Grossa é estratégica para nós. A cidade tem uma logística ideal para o transporte de materiais e a mão de obra qualificada necessária para que consigamos operar”, reforça Samer.

NISSIN – No caso da nova fábrica da Nissin Foods, que investiu mais de R$ 1 bilhão para a construção de sua nova unidade na PR-151, entre Ponta Grossa e Carambeí, serão gerados 550 empregos diretos no Município. Sendo que, em acordo entre a empresa e a Prefeitura, a empresa deverá priorizar a contratação de trabalhadores residentes na cidade. O que, de acordo com a prefeita Elizabeth Schmidt, deve beneficiar diretamente o mercado de trabalho e o setor industrial.

A nova fábrica da Nissin Foods, que investiu mais de R$ 1 bilhão para a construção, ficará na PR-151, entre Ponta Grossa e Carambeí

A nova fábrica da Nissin Foods, que investiu mais de R$ 1 bilhão para a construção, ficará na PR-151, entre Ponta Grossa e Carambeí |  Foto: Divulgação.

  

MADERO – O Grupo Madero, um dos maiores grupos de restaurantes do Brasil, cuja sede fabril fica em Ponta Grossa, gera mais de 700 empregos diretos na cidade.

Recentemente, a empresa anunciou o investimento de R$ 1 bilhão em sua fábrica. O valor será utilizado na construção de uma nova Cozinha Central, com capacidade de produção semelhante à existente hoje. O que pode dobrar a geração de emprego do empreendimento em Ponta Grossa.

Grupo Madero, um dos maiores grupos de restaurantes do Brasil, cuja sede fabril fica em Ponta Grossa

Grupo Madero, um dos maiores grupos de restaurantes do Brasil, cuja sede fabril fica em Ponta Grossa |  Foto: Divulgação.

 

Na cidade, o Grupo Madero possui 84 mil m² de terreno e 52 mil m² construídos, onde são fabricados hambúrguer, pão, maionese, petit gâteau, sorvete, molhos, e tudo que é servido em restaurantes da empresa. Da unidade de Ponta Grossa, são transportados os insumos para o Brasil inteiro, com capacidade atual para abastecer 500 restaurantes.

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Política de qualificação profissional de PG gera oportunidades em todos os setores

Como citado anteriormente, ao longo dos primeiros seis meses, o município encerrou o período com um saldo positivo de 2.286 novos postos no mercado de trabalho.

Na cidade, do total, a maior demanda está no setor de serviços, o qual representa 67,14% das vagas de emprego geradas na cidade em 2025. Na sequência aparece o setor industrial, com 24,01% da demanda total. O cenário se completa com construção (4,06%), agropecuária (3,58%) e comércio (1,18%).

Dados de empregos gerados em Ponta Grossa em 2025

Dados de empregos gerados em Ponta Grossa em 2025 |  Foto: Arte/Geverson Cunha/Grupo aRede.

 

Entretanto, analisando o cenário nos próximos anos, a demanda no setor da Indústria deve crescer de forma acelerada, devido aos novos investimentos e empreendimentos em Ponta Grossa.

Diante da alta demanda, a Secretaria Municipal de Indústria, Comércio e Qualificação Profissional (SMICQP), atrelada com ações desenvolvidas através da Agência do Trabalhador, tem desenvolvido ações estratégicas para ampliar a oferta de mão de obra qualificada em Ponta Grossa, com foco em diferentes públicos e demandas do mercado.

Faynara Merege, secretária municipal de Indústria, Comércio e Qualificação Profissional de Ponta Grossa

Faynara Merege, secretária municipal de Indústria, Comércio e Qualificação Profissional de Ponta Grossa |  Foto: Kayky de Jesus/aRede.

 

Segundo a secretária Faynara Merege, atualmente estão sendo priorizados:

– Beneficiários de programas sociais, por meio de iniciativas que promovam a inclusão produtiva e a geração de renda;

– Projetos voltados ao primeiro emprego, criando oportunidades para jovens ingressarem no mercado de trabalho com capacitação adequada;

– Programas direcionados para mulheres, incentivando a autonomia financeira e a participação feminina em setores diversos;

– Formações específicas em tecnologia, visando preparar profissionais para as demandas crescentes da indústria 4.0 e setores inovadores.

Em conversa com o Portal aRede, a secretária explica sobre o planejamento para que a população local consiga suprir a demanda necessária. “Reforçamos que o planejamento da Secretaria tem como objetivo justamente antecipar este cenário. Estamos atuando de forma preventiva, alinhando parcerias com instituições de ensino, entidades de classe e associações empresariais para promover capacitações contínuas e adaptadas às necessidades das empresas que se instalam no município”, relata.

A Prefeitura Municipal de Ponta Grossa mantém projetos em parceria com instituições como o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Sistema Fiep, através do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), o Serviço Social da Indústria (Sesi), além do Serviço Social do Comércio (Sesc) e Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) para oferecer três cursos gratuitos de qualificação profissional.

De modo geral, os cursos são ofertados em parceria com a Agência do Trabalhador, onde o profissional busca a capacitação necessária para preencher vagas de empregos ofertadas na cidade.

Atualmente, o Município oferta cursos voltados para áreas específicas da indústria, como para Auxiliar de Mecânica Industrial, Torneiro Mecânico, Operador de Manutenção Mecatrônica de Indústria Cervejeira e Operador de Processos de Produção.

Especificamente em parceria com o Sebrae, a Prefeitura busca oferecer suporte e qualificação para empreendedores locais, através de políticas de apoio, como a Sala do Empreendedor e o fomento a compras públicas.

Outra empresa a auxiliar no processo de capacitação de mão de obra é a Employer Ponta Grossa, que tem como objetivo oferecer soluções para a área de Recursos Humanos, desde mão de obra até tecnologias para otimização de rotinas.

“Contratar o profissional certo, que atenda às necessidades do negócio é essencial para o sucesso de qualquer empresa. Através da Employer, as empresas podem realizar um processo de ‘Recrutamento & Seleção’ ágil e assertivo. Especialistas atuam no recrutamento e seleção de forma personalizada, com fidelidade aos processos, critérios da vaga e cultura da empresa, para atender da melhor maneira as empresas”, destaca em nota.

DIÁLOGO – Para a presidente da Agência de Inovação e Desenvolvimento (AID) de Ponta Grossa, Tonia Mansani, é necessário manter o diálogo constante com empresários do setor, com objetivo de identificar demandas de mão de obra. “Orientamos os empresários a buscar parcerias com instituições de ensino e programas de qualificação locais. Também fomentamos, por meio da Sala do Empreendedor e do Estação HUB, formações específicas para empresários e para a comunidade, incluindo oficinas sobre tendências de mercado. Atuamos ainda junto ao ecossistema de inovação, o Vale dos Trilhos, explorando nossas especialidades inteligentes para promover o desenvolvimento sustentável e fortalecer a competitividade da cidade”, explica.

A presidente da Agência de Inovação e Desenvolvimento (AID) de Ponta Grossa, Tonia Mansani

A presidente da Agência de Inovação e Desenvolvimento (AID) de Ponta Grossa, Tonia Mansani |  Foto: Kayky de Jesus/aRede.

 

A Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (Acipg) também atua como elo entre as demandas do setor produtivo e o poder público. O diretor da Indústria da Acipg, Rafael Issa Rickli, afirma que, através do diálogo com a Administração Municipal, é possível prever as demandas e criar iniciativas que atendam às exigências do mercado.

“Atuamos como elo entre as demandas do setor produtivo e do poder público. Mantemos diálogo constante com a Prefeitura e também com o Sistema S, levando informações precisas sobre as necessidades de qualificação profissional apontadas por nossos associados. Nosso objetivo é garantir que os programas e iniciativas de capacitação estejam alinhados às exigências reais do mercado, fortalecendo a competitividade das indústrias e gerando oportunidades para a população. Essa aproximação é essencial para impulsionar o desenvolvimento econômico sustentável de Ponta Grossa”, explica Rickli.

Da mesma maneira, o diretor de Comércio da Acipg, Heraldo da Luz, ressalta que o atual momento de industrialização e expansão do comércio no Município representa uma oportunidade histórica para a geração de empregos e fortalecimento da economia local.

“O crescimento de setores estratégicos, impulsionado por investimentos e ampliações de empresas como a Nissin, DAF, XBRI e Continental, vem acompanhado de uma demanda crescente por profissionais qualificados, especialmente no comércio e nos serviços. Entre as ações previstas e projetos em andamento estão o mapeamento de ocupações críticas, trilhas rápidas de capacitação para o comércio, feirões de empregos, programas de aprendizagem e aproximação com indústrias âncoras para desenvolver competências em logística, manutenção e vendas técnicas”, complementa Luz.

Segundo o diretor de Comércio da Acipg, o objetivo central é garantir que o crescimento econômico se converta em desenvolvimento humano e social, preparando a população local para ocupar as novas vagas e construir competitividade em Ponta Grossa.

Os diretores da Acipg, Heraldo da Luz (à esquerda) e Rafael Issa Rickli (à direita)

Os diretores da Acipg, Heraldo da Luz (à esquerda) e Rafael Issa Rickli (à direita) |  Foto: Divulgação.

 

Outra instituição a buscar soluções para driblar desafios é a Associação Paranaense De Construtores (APC) de Ponta Grossa. Conforme cita o presidente Elton Fabio Pietrochinski, Ponta Grossa vêm vivenciando um crescimento contínuo, assim como todo o Estado do Paraná, se consolidando entre as maiores e mais produtivas cidades do estado e do Sul do Brasil.

Em sua fala, Elton cita as universidades como forma de qualificar a mão de obra. “Somos geradores de mão de obra, com nossa UEPG, a UTFPR, faculdades particulares, escolas técnicas e entidades como Senai, proporcionam mão de obra ao nível técnico de alta qualidade. Obviamente, para grandes empreendimentos, muitos profissionais de fora acabam vindo com nohall em projetos de grande complexidade, como Maltaria, Nissin, e recentemente a XBRI, e pela qualidade de vida que a cidade oferece, muitos após a finalização dos projetos, acabam fixando residência em Ponta Grossa”, destaca.

Por outro lado, ele afirma que na construção civil, encontra-se com facilidade encanadores, eletricistas, engenheiros, arquitetos, pintores e mestre de obra. Porém, quando se trata de serventes, existe grande dificuldade de contratação com a baixa disponibilidade de mão de obra, mesmo sem exigência de experiência na área.

Para ele, existem alternativas como o desenvolvimento, junto às instituições públicas e privadas, e planos para suprir essa necessidade. “Na próxima semana a APC foi convidada pelo Sebrae, para tratar justamente desta temática”, conta.

Por fim, ele cita que a APC defende a preferência de contratação de mão de obra local, e está aberta para, em parceria com entidades públicas e privadas, priorizar pela sua capacitação, promovendo mais eficiência e sustentabilidade no setor.

Elton Fabio Pietrochinski (ao centro), presidente da APC, falou em nome da associação

Elton Fabio Pietrochinski (ao centro), presidente da APC, falou em nome da associação |  Foto: Divulgação.

 

EDUCAÇÃO – Em Ponta Grossa, três principais universidades também fazer parte do processo de qualificação de mão de obra.Na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), são oferecidos cursos de graduação para diferentes setores: Ciências Exatas e Naturais; Engenharias, Ciências Agrárias e de Tecnologia; Ciências Biológicas e da Saúde; Ciências Sociais e Aplicadas; Ciências Humanas, Letras e Artes; e Ciências Jurídicas.

A UEPG pode contribuir com a capacitação da mão de obra voltada para a industrialização

A UEPG pode contribuir com a capacitação da mão de obra voltada para a industrialização |  Foto: Aline Jasper/UEPG.

 

Em todos os setores, especialmente em Engenharias, Ciências Agrárias e de Tecnologia, a UEPG pode contribuir com a capacitação da mão de obra voltada para a industrialização. Na área, são oferecidos cursos de graduação como: Engenharia Civil, Agronomia, Bacharelado em Engenharia de Software; Engenharia de Materiais; Engenharia de Alimentos; Engenharia de Computação; Zootecnia; e Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo.

Nestes, a Universidade atualizou a matriz curricular de todos os cursos em 2023. O principal objetivo é atualizar o eixo central do Projeto Político-Pedagógico (PPP) de uma instituição de ensino, assim, definindo os componentes curriculares, conteúdos, competências e habilidades a serem trabalhados em cada etapa de ensino, em conformidade com diretrizes nacionais e a realidade local.

Da mesma maneira, a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) oferece cursos de graduação em três modalidades distintas: tecnologia, bacharelado e licenciatura. Os cursos de tecnologia formam profissionais em um tempo menor, o que pode levar o concluinte a um ingresso mais rápido na área de atuação.

Em Ponta Grossa, especificamente na área industrial, a UTFPR pode auxiliar na formação de profissionais para atender a demanda

Em Ponta Grossa, especificamente na área industrial, a UTFPR pode auxiliar na formação de profissionais para atender a demanda |  Foto: Divulgação.

 

Em Ponta Grossa, especificamente na área que pode auxiliar na formação de profissionais para atender a demanda industrial, são ofertados cursos de Ciência da Computação; Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia; Engenharia de Produção; Engenharia Elétrica; Engenharia Mecânica; Engenharia Química; Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas; Tecnologia em Automação Industrial; e Tecnologia em Fabricação Mecânica.

“Para manter a qualidade no ensino e a qualificação dos professores, em todo início de semestre temos um período de capacitação, para que os nossos profissionais estejam atualizados, além da possibilidade de licença capacitação de até 3 meses e possibilidade de realização de pós-doutorado, muitas vezes realizados fora do Brasil. Só nos últimos 5 anos, aproximadamente 10% do quadro de professores realizou estágio pós-doutoral. Isso também se reflete nos programas de pós-graduação ofertados no campus Ponta grossa, de modo que todos os cursos de graduação têm consigo ao menos um programa de mestrado”, comenta o diretor de Graduação e Educação Profissional da UTFPR-PG, Murilo Oliveira Leme.

Outra instituição de ensino superior em Ponta Grossa é a UniCesumar, onde são ofertados cursos de graduação e tecnólogos, tanto na modalidade presencial quanto à distância (EaD). As áreas abrangem Engenharias, Saúde, Gestão, Negócios, Educação, Tecnologia, Artes e Design, Jurídico e Segurança, além de Alimentos e Bebidas. Em suas instalações, a universidade oferta laboratórios modernos, o que favorece a inserção de um profissional preparado ao mercado de trabalho.

A UniCesumar oferece cursos profissionalizantes, que são programas de curta, ideais para quem busca qualificação rápida

A UniCesumar oferece cursos profissionalizantes, que são programas de curta, ideais para quem busca qualificação rápida |  Foto: Divulgação.

 

De modo parecido com UTFPR, a UniCesumar também oferece cursos profissionalizantes, que são programas de curta duração focados em habilidades práticas para o mercado de trabalho, ideais para quem busca qualificação rápida para ingressar ou se recolocar numa profissão.

FUTURO – A partir da discussão é possível perceber que, apesar da alta demanda de mão de obra qualificada, com a crescente industrialização de Ponta Grossa, o município, em parceria com diferentes instituições, públicas ou privadas, está se preparando para atender e preencher as futuras vagas de emprego na cidade.

Através de cursos de qualificação, universidades e empresas especializadas, Ponta Grossa deve formar jovens e capacitar trabalhadores que já atuam no setor. Assim, dando sequência ao ciclo de industrialização presente na cidade. O que deve auxiliar no desenvolvimento e atrair cada vez mais empresas para atuar na região, devido à preparação e capacidade de receber tais investimentos.


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