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Ciclone no Sul leva ventos fortes ao Sudeste nesta sexta-feira, 18

Esta sexta-feira, 18, será marcada pela atuação remanescente de um ciclone extratropical no litoral do Rio Grande do Sul, que embora esteja em fase de dissipação, ainda provoca ventos intensos e queda acentuada de temperatura em áreas do Sul e do Sudeste do Brasil. Nas demais regiões do país, o tempo segue predominantemente seco, com pancadas localizadas.

A influência do ciclone em alto-mar ainda é sentida principalmente no leste do Rio Grande do Sul. De acordo com os mapas meteorológicos, as rajadas de vento podem atingir até 62 km/h em cidades como Osório e cerca de 50 km/h em Pelotas. Porto Alegre permanece com céu encoberto e previsão de chuva fraca ao longo do dia.

As temperaturas seguem em queda, com mínimas abaixo de 5 °C em áreas serranas e registros próximos de 0 °C nas regiões mais elevadas, como a Serra Gaúcha e Catarinense. Há risco de geada no amanhecer, sobretudo em locais com pouca nebulosidade e vento fraco. A máxima não passa de 15 °C em Porto Alegre.

Santa Catarina e Paraná têm predomínio de tempo seco, mas o avanço da massa de ar frio reduz as temperaturas. No interior paranaense e na serra catarinense, os termômetros marcam valores entre 3 °C e 8 °C pela manhã, com possibilidade de geadas pontuais.

Ciclone influencia o Sul do Brasil na sexta-feira e afeta parte de São Paulo nesta sexta-feira, 18 | Imagem: Meteored

A frente fria associada ao ciclone já atinge o litoral do Sudeste, mas sem força para causar chuvas significativas. O principal efeito é o aumento da nebulosidade e o declínio das temperaturas no leste de São Paulo e do Rio de Janeiro. Em São Paulo, a máxima não ultrapassa 23 °C, enquanto no Rio de Janeiro os termômetros chegam a 28 °C.

A queda nas temperaturas será mais acentuada durante o final do dia, impulsionada por uma massa de ar polar que ingressa na retaguarda da frente fria. Em áreas como Taubaté (SP) e Volta Redonda (RJ), a tendência é de queda de 4 °C a 6 °C nas próximas 24 horas. No restante da região, o tempo segue firme, com céu limpo e temperaturas amenas no interior paulista.

O tempo permanece seco e estável em toda a região Centro-Oeste. Os mapas de precipitação não mostram chuva significativa, e as imagens de satélite confirmam ausência de nebulosidade densa. Em Cuiabá e Brasília, as máximas previstas são de 26 °C e 30 °C, respectivamente.

O destaque fica com a baixa umidade relativa do ar, que deve atingir valores críticos no período da tarde. O mapa de umidade mostra índices abaixo de 30% em vastas áreas do Mato Grosso, Goiás e Mato Grosso do Sul, o que exige atenção com a hidratação e cuidados com a saúde respiratória.

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Ventos permanecem mais intensos no Sul sob influência do ciclone

A porção norte da Região Norte do Brasil segue sob influência de instabilidades atmosféricas associadas à convergência de umidade tropical. Cidades como Boa Vista, Belém, Santarém e São Gabriel da Cachoeira têm previsão de chuva ao longo do dia, conforme os ícones meteorológicos. As temperaturas se mantêm elevadas, com máximas acima de 30 °C na maior parte da região.

Há volumes significativos concentrados na faixa amazônica, principalmente em áreas próximas à fronteira com Venezuela, Colômbia e Peru. As imagens mostram nuvens densas e atividade convectiva persistente sobre esses pontos. No entanto, áreas como Palmas, Porto Velho e Rio Branco permanecem com tempo seco e temperaturas que variam entre 30 °C e 33 °C.

As chuvas continuam presentes no litoral leste da Região Nordeste, especialmente entre Salvador e Natal, com volumes fracos a moderados. Imagens de satélite e previsão simbólica mostram precipitação distribuída entre a madrugada e a manhã, seguida de melhoria no tempo à tarde.

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Fortaleza, Natal e Maceió têm previsão de máximas ao redor de 28 °C a 30 °C, com mínimas entre 21 °C e 22 °C. No interior da região, o tempo se mantém firme, com temperaturas elevadas e umidade relativa do ar moderada a baixa, como informa o site Meteored.

A principal influência meteorológica do dia 18 de julho é a dissipação gradual do ciclone extratropical no litoral sul do Brasil. Apesar da perda de força do sistema, seus efeitos ainda são perceptíveis por meio das rajadas de vento, céu encoberto e temperaturas em declínio no Rio Grande do Sul e em partes do Sudeste.

A entrada de uma massa de ar frio reforça o cenário de temperaturas baixas e possibilidade de geada em áreas serranas. Enquanto isso, o interior do país segue sob domínio do tempo seco e de baixos índices de umidade, enquanto o extremo norte e o litoral nordestino registram precipitações localizadas, típicas da estação.

Leia também: “O país da chuva”, artigo de Roberto Motta publicado na Edição 182 da Revista Oeste

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