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Clubes da Série D têm proposta para criação de nova divisão no Brasil

Rogério Siqueira, presidente ASA-AL, revelou a criação da Série E está na pauta de uma reunião dos clubes com o presidente da CBF

Rogério Siqueira presidente ASA-AL

Rogério Siqueira presidente ASA-AL –

Rogério Siqueira, representante da Série D no Conselho Nacional de Clubes e presidente do ASA, revelou que os clubes da quarta divisão vão propor, em reunião com a diretoria da CBF, comandada por Samir Xaud, a modificação do calendário do futebol nacional.

O mandatário relatou que há uma proposta para que a quarta divisão contenha mais clubes ou, até mesmo, a criação de uma Série E. Siqueira relatou que a relação dos clubes com a CBF está sendo “muito respeitosa” e “muito atenciosa”. A reunião, a convite da confederação e se estende a todos os clubes da Série D, está marcada para o dia 29 deste mês, às 11h.

“Vamos tentar tratar acerca da evolução da série de entrada, que hoje é a Série D, para mudar um pouco a formatação, tentando incluir mais clubes ou também a criação da Série E. Então, existem as duas possibilidades, temos as duas propostas”, relatou.

O representante dos clubes da Série D ainda detalhou pedido dos times, que contaria com um aumento de clubes na quarta divisão. “Os 32 melhores colocados garantiam participação no ano seguinte, ou a criação de uma série E, que foi a nossa primeira proposta. A série D passaria a ter 32 clubes, que seriam os que passassem de fase num primeiro momento, e no segundo momento teríamos 20 clubes tendo a mesma formatação da série C, isso para D”, disse.

Segundo a pauta, a Série E se iniciaria em 2027, com 64 clubes. “Tudo isso pode ser negociado, o que a gente tem certeza é que nós precisamos de uma sustentabilidade para os clubes tradicionais de série D, hoje nessa formatação que temos, com 64 clubes, onde todos os clubes já entram numa competição rebaixados”, disse.

Rogério Siqueira citou o caso do Paraná Clube, que já esteve na elite do futebol brasileiro, mas que hoje está sem divisão. “Isso com certeza não é o que a CBF quer, não é o que os clubes merecem, ou não é o que os clubes necessitam.

Tem que ter sustentabilidade para aqueles clubes que fazem um esforço muito grande numa competição muito difícil, numa competição como a Série D, e esses clubes, quando eles não têm o acesso na formatação de hoje, eles também não têm garantido calendário para o ano seguinte, a não ser que consiga nas copas e nos regionais”, completou.

Com informações: Metrópoles.


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