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Cofundador do Google diz que ONU é ‘claramente antissemita’

Depois de um relatório da ONU sugerir que empresas de tecnologia, como Google e Alphabet, lucraram com a ofensiva militar de Israel em Gaza, o cofundador do Google, Sergey Brin, criticou duramente a organização em um fórum interno da empresa, no sábado 5. Brin classificou a ONU como “claramente antissemita”, segundo registros acessados pelo jornal norte-americano The Washington Post e confirmados por um funcionário.

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O relatório da ONU, assinado pela relatora especial Francesca Albanese, responsabiliza gigantes da tecnologia por fornecerem recursos de IA e computação em nuvem usados pelo governo e pelo exército israelense.

O documento destaca contratos bilionários, como o Projeto Nimbus, que destinou US$ 1,2 bilhão ao Google e à Amazon em 2021 para serviços de nuvem depois de ataques do Hamas.

Reação de Sergey Brin e debate interno no Google

Sede do Google nos Estados Unidos: empresa põe fim em disputa judicial na Itália | Foto: Reprodução/Twitter/X; STFSede do Google nos Estados Unidos: empresa põe fim em disputa judicial na Itália | Foto: Reprodução/Twitter/X; STF
Sede do Google nos Estados Unidos: empresa põe fim em disputa judicial na Itália | Foto: Reprodução/Twitter/X

Durante o debate digital na divisão Google DeepMind, Sergey Brin afirmou que “usar o termo genocídio em relação a Gaza é profundamente ofensivo para muitos judeus que sofreram genocídios de verdade”.

“Eu também seria cauteloso ao citar organizações claramente antissemitas como a ONU em relação a essas questões”, afirmou Brin, conforme o Washington Post.

Leia também: “O mosquito espião”, reportagem de Dagomir Marquezi publicada na Edição 276 da Revista Oeste

Brin, que imigrou para os Estados Unidos na infância para fugir do antissemitismo na União Soviética, explicou que seu comentário teve motivação em “uma discussão interna que citava um relatório claramente tendencioso e enganoso”, conforme nota enviada por seu porta-voz. O Google e a ONU não se manifestaram oficialmente sobre o caso.

O posicionamento de Brin gerou confusão e descontentamento entre alguns dos 2,5 mil integrantes do fórum, composto por pesquisadores de IA, segundo fontes do Washington Post.

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