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Com letalidade acima de 70%, encefalomielite equina volta a preocupar após mortes no RS

A Zoetis, líder global em saúde animal, alerta para a importância da prevenção da encefalomielite equina, uma doença viral grave que compromete o sistema nervoso central dos cavalos e pode provocar sequelas irreversíveis ou até levar à morte.

A doença tende a apresentar maior incidência no período de chuvas, quando a proliferação de mosquitos aumenta e intensifica o risco de transmissão.

Causas

Causada pelos vírus dos tipos Leste (EEE), Oeste (WEE) e Venezuela (VEE), a infecção ocorre principalmente pela picada de mosquitos contaminados, que podem representar risco à saúde humana.

Nos últimos anos, surtos foram registrados em países da América do Sul, segundo dados da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), reforçando o alerta para a vigilância sanitária e a imunização preventiva. No Brasil, recentemente foram confirmados casos fatais em cavalos no Rio Grande do Sul, o que acende o sinal de atenção para a adoção de medidas de controle e prevenção. 

Sintomas

Os sinais sintomas incluem febre alta, apatia, tremores, dificuldade de locomoção, falta de coordenação motora, e, em quadros avançados, convulsões e paralisia. A taxa de mortalidade pode ultrapassar 70% nos casos de encefalomielite equina do tipo Leste (EEE)³, podendo chegar a 90% em animais não vacinados.

“O período de chuvas cria condições ideais para a multiplicação de mosquitos, que são os principais vetores da doença. Quando a população desses insetos cresce, aumenta também o risco de transmissão viral”, explica o gerente técnico de equinos da Zoetis Brasil, Chester Batista.

Prevenção

Além da vacinação, medidas de manejo ambiental também são essenciais para reduzir o contato dos animais com mosquitos. Práticas como eliminar locais com água parada, higienizar baias e bebedouros com frequência, utilizar telas e repelentes apropriados e garantir boa ventilação nas instalações ajudam a minimizar os riscos de transmissão. 

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