A decisão de Donald Trump de impor tarifas de 50% sobre produtos brasileiros a partir de agosto gerou uma reação imediata no Congresso Nacional. Parlamentares de oposição ouvidos por Oeste afirmam que o posicionamento de Lula e o isolamento diplomático do Brasil podem ocasionar o impeachment do petista.
Para o senador Magno Malta (PL-ES), a medida de Trump é reflexo de uma série de erros diplomáticos cometidos pelo atual governo, especialmente em relação à sua política externa: “Nós estamos diante de um caos criado por Lula”.


“Não é só o Alexandre de Moraes, o ministro e seus pares colocam o país numa situação vexatória de censura”, analisou, em referência à atuação do Supremo Tribunal Federal (STF) e seus ministros. “Estamos vivendo alinhadamente com o comunismo mundial, com os esquerdistas mundiais, com os tiranos mundiais, e o Brasil virou o páreo do mundo.”
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Magno Malta destacou que o governo Lula se alia a regimes autoritários e tem sido responsável pela deterioração da liberdade no Brasil: “A única democracia da América Latina, a mais forte, agora tornou-se a própria Venezuela em si”.
O senador também mencionou que o país pagará o preço da “insanidade do esquerdismo” e da “tara ditatorial” do STF, reforçando sua crítica à postura ideológica do governo Lula.
“Nós precisamos agora pedir o impeachment do Lula, não tem o menor cabimento”, afirmou. “Já pedi, deveríamos ter feito isso há muito tempo. Eu acho que essa base que não é de esquerda, mas está na base do Lula, está vivendo pagando o preço dessa vergonha, e muitos deles são empresários ricos, geradores de emprego que têm as suas empresas e dependem muito de exportar para os Estados Unidos. Eu acho que todo mundo vai reagir agora. Eu acho que, assim, fortalece demais, e o impeachment do Lula ficou muito visível. Nós estamos muito próximos disso.”


O vice-líder da oposição, deputado Sanderson (PL-RS), foi enfático ao responsabilizar o presidente pela crise, culpando-o pelos danos econômicos que a sanção pode gerar ao país.
“Estamos assistindo ao colapso da política externa”, afirma. “Lula prefere bajular ditaduras do que fortalecer laços com parceiros estratégicos como os Estados Unidos. A conta chegou. E o país paga caro. Isso não é só incompetência, é crime de responsabilidade.”
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O deputado Rodrigo Valadares (União-SE) também não poupou críticas à condução da política externa de Lula. Para ele, a postura do presidente está prejudicando gravemente a economia do Brasil.
“Lula conduz uma política externa ideológica e negligente, que já impõe perdas bilionárias ao país”, destacou o parlamentar. “O Congresso não pode se omitir diante desse abandono. O impeachment é uma resposta legítima.”


Outros membros da oposição, como o deputado Coronel Tadeu (PL-SP), alertaram para os impactos econômicos da sanção e defenderam o impeachment como uma medida necessária: “É preocupante ver o quanto essa esquerda radical está empurrando o Brasil para o abismo”.
“Milhares de empregos estão em risco”, alertou. “A omissão do governo é grave e precisa ser tratada com a devida responsabilidade, inclusive com a abertura de um processo de impeachment.”


Para o deputado Capitão Alberto Neto (PL-AM), a “postura de Lula compromete o país com prejuízos devastadores na área comercial e econômica”. “O impeachment é a resposta necessária a um presidente que abandona o povo em nome de suas alianças ideológicas”, afirmou.


Por fim, o deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS) afirmou que a situação chegou ao limite: “A diplomacia de Lula virou um vexame internacional, a cada ataque dele aos EUA, perdemos oportunidades e parceiros”.
“Trump não puniu o Brasil, ele reagiu a um governo que sabota os interesses nacionais”, sinalizou. “Não dá mais para aceitar esse jogo ideológico. O impeachment não é apenas necessário. É inevitável.”
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