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Como aliados de Lula reagiram à suspensão do visto de Moraes

Nesta sexta-feira, 18, o governo dos Estados Unidos revogou o visto de entrada no país do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Washington refere-se principalmente ao magistrado como “cúmplice de censura” a norte-americanos. O anúncio da sanção, feito pelo secretário de Estado Marco Rubio, provocou forte reação de aliados do presidente Lula da Silva, que classificaram o ato como uma ofensiva à soberania nacional e aos poderes da República.

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, enquadrou a medida como uma “afronta” ao STF e à soberania brasileira. Disse do mesmo modo tratar-se de uma retaliação “agressiva e mesquinha”. Para ela, o ato resulta de uma conspiração de Jair Bolsonaro e seu filho Eduardo, que teria exposto o país ao “vexame internacional”. 

Aliados ironizam Donald Trump

O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), afirmou que os EUA estão em uma “escala diplomática” de agressão. Segundo ele, a decisão busca constranger magistrados e interfere nas instituições brasileiras. “O Brasil não se curvará”. O senador Randolfe Rodrigues (PT‑AP) ironizou. Disse que o Brasil tem outros “192 países” e que, dessa forma, não será intimidado por ameaças norte-americanas.

O senador Humberto Costa (PT/CE) usou seu perfil no Twitter/X para, mais uma vez, acusar Jair Bolsonaro de tentativa de Golpe de Estado, como forma de justificar o pedido da Procuradoria-Geral da República pela prisão do ex-presidente.

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Jorge Messias, advogado-geral da União, declarou que a Justiça brasileira não se deixará intimidar pelos EUA. Ele classificou a revogação do visto como arbitrária, mas reafirmou que os magistrados só estão cumprindo suas funções constitucionais. 

Em nota conjunta, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) reafirmou que o sistema jurídico brasileiro opera em colegiado, com recursos em instâncias superiores — o que garante imparcialidade e evita decisões unilaterais. O comunicado reforça que o Judiciário brasileiro e o norte-americano têm princípios organizacionais semelhantes.

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