O mercado brasileiro de soja iniciou a semana com preços mais fracos e ritmo lento de negócios. De acordo com o consultor da Safras & Mercado, Rafael Silveira, o viés baixista predominou, puxado principalmente pela queda do dólar comercial.
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Apesar da alta nos prêmios, a Bolsa de Chicago não ofereceu suporte, em um dia de divulgação de relatórios importantes do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Soja no Brasil
- Passo Fundo (RS): caiu de R$ 130,50 pra R$ 130,00
- Santa Rosa (RS): caiu de R$ 131,50 pra R$ 131,00
- Rio Grande (RS): caiu de R$ 136,50 pra R$ 135,00
- Cascavel (PR): caiu de R$ 130,50 pra R$ 130,00
- Paranaguá (PR): caiu de R$ 134,50 pra R$ 134,00
- Rondonópolis (MT): caiu de R$ 117,00 pra R$ 115,00
- Dourados (MS): caiu de R$ 119,00 pra R$ 118,00
- Rio Verde (GO): caiu de R$ 119,00 pra R$ 118,00
Soja em Chicago
Na Bolsa de Chicago (CBOT), os contratos futuros da soja encerraram o dia com comportamento misto. As primeiras posições recuaram enquanto os vencimentos mais longos avançaram. O mercado oscilou ao longo da sessão, reagindo inicialmente com alta técnica e expectativa de avanços comerciais dos Estados Unidos, mas mudou de direção após os números do USDA.
O relatório mostrou estoques de grãos acima do esperado, o que pressionou os preços. No entanto, a recuperação parcial veio com a percepção de que os dados, apesar de mais altos, não trouxeram grandes surpresas.
A área plantada com soja nos Estados Unidos em 2025 deve atingir 83,4 milhões de acres, 4% abaixo do registrado no ano anterior. O número ficou abaixo tanto da expectativa de mercado (83,65 milhões) quanto do relatório de intenções de plantio de março (83,495 milhões). Houve redução ou estabilidade em 25 dos 29 estados produtores.
Os estoques trimestrais de soja em grão totalizaram 1,008 bilhão de bushels, 4% acima do mesmo período de 2024, e também superaram a expectativa de 971 milhões de bushels.
Contratos futuros de soja
O contrato julho da soja em grão caiu 3,50 centavos de dólar (0,34%), fechando em US$ 10,24 1/4 por bushel. Já a posição novembro subiu 2,25 centavos (0,21%) e encerrou o dia cotada a US$ 10,27 por bushel.
Nos subprodutos, o farelo julho subiu US$ 0,20 (0,07%), cotado a US$ 271,30 por tonelada. O óleo para o mesmo vencimento fechou a 52,51 centavos de dólar por libra-peso, com alta de 0,06 centavo (0,11%).
Dólar
O dólar comercial terminou o dia em baixa de 0,9%, negociado a R$ 5,4335 na venda e R$ 5,4315 na compra. A moeda oscilou entre a mínima de R$ 5,4247 e a máxima de R$ 5,5057. No mês de junho, o recuo foi de 5%, acumulando perdas de 4,8% no trimestre e 6,4% no semestre.