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Como Libertadores virou ‘quase obrigação’ no Botafogo e o impacto da competição no planejamento de 2026

CONMEBOL Libertadores é quase uma obrigação”. Esse é o lema do Botafogo nesta reta final da temporada 2025.

Segundo apurou a ESPN, o foco é partida a partida, com o duelo contra o Santos na mira alvinegra. No entanto, internamente a vaga na competição sul-americana vai guiar os passos do clube em 2026.

Todo o planejamento financeiro, seja com reforços ou manutenção do elenco, depende do respaldo que as finanças da competição sul-americana geram a todo clube. E com o Botafogo não é diferente.

Na semana passada, o CEO do Botafogo, Thairo Arruda marcou presença na sede social de General Severiano para esclarecer detalhes sobre a saúde financeira da gestão de John Textor na SAF.

Na reunião, convocada pela mesa do Conselho Deliberativo, o braço direito de Textor respondeu perguntas enviadas pelos conselheiros e garantiu que haverá fluxo de caixa para terminar o ano de 2025, de acordo com o planejamento divulgado em agosto.

Segundo o dirigente, o orçamento de 2026 ainda está sendo elaborado, mas de hoje até junho do próximo ano, o Botafogo precisaria de R$ 350 milhões para ser competitivo.

Outro ponto abordado foi em relação a dívida entre o Lyon, Botafogo e SAF. Thairo afirmou que no primeiro ano de SAF, o clube carioca recebeu recursos dos franceses.

De acordo com o CEO, o Botafogo pagou o que recebeu do Lyon, mas também emprestou aos europeus logo em seguida. Dessa forma, o clube francês ainda deve, em tese, aproximadamente R$ 250 milhões à SAF. Vale destacar, porem, que a transferência dos recursos não é direta, uma vez que a Eagle atua como intermediadora.

Durante os questionamentos, Thairo admitiu ainda que a SAF não enviou informações necessárias ao associativo devido estar começando e tinha que implementar sistema e outras questões. Reforçou também que a SAF sempre esteve aberta para esclarecimentos junto ao clube social. Segundo apurou a ESPN, os esclarecimentos dados pelo dirigente agradaram a maioria dos conselheiros. A postura do CEO foi vista como ”sinal de boa fé”.

No entanto, conforme apurou a reportagem, membros da oposição ao atual presidente João Paulo Magalhães Lins mostraram que não queriam um acerto com a SAF. Mauro Sodré, ex-presidente do conselho, por exemplo, chegou a questionar Thairo sem ter a palavra.

Por fim, o CEO revelou que a SAF deve ao associativo aproximadamente R$ 2 milhões. Tal valor não tem prazo para ser quitado, mas, segundo apurou a ESPN, as partes acenam para um desfecho positivo.

O foco do Botafogo é o jogo contra o Santos. A prioridade é a Libertadores, é quase uma obrigação se classificar para a Libertadores de 2026. O planejamento financeiro sem a vaga pode ser atrapalhado, no sentido de reforços e manutenção do elenco. Tudo de 2026 passa pela Libertadores.

Próximos jogos do Botafogo:

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