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como são os aviões norte-americanos capazes de lançar superbomba contra inimigos

A Força Aérea dos Estados Unidos mobilizou entre dois e seis bombardeiros B-2 Spirit a partir da base de Whiteman, no Missouri. As aeronaves são as únicas no arsenal norte-americano capazes de lançar a GBU-57, superbomba de quase 15 toneladas projetada para penetrar até 60 metros de profundidade no solo e destruir instalações fortificadas, como os bunkers nucleares do Irã.

Nesta semana, o presidente Donald Trump afirmou que decidirá em até duas semanas se o país participará das ações militares de Israel contra o Irã. Ele também ordenou o envio de reforços ao Oriente Médio. Três grupos de porta-aviões, por exemplo, devem chegar à região nas próximas semanas.

Embora furtivos, esses aviões podem ser rastreados durante os primeiros momentos do voo, enquanto ainda operam com os sistemas de localização ativados. O comboio incluiu oito aeronaves de reabastecimento aéreo KC-135, que permitem missões de longa distância.

Com apoio dos tanques voadores, os B-2 podem voar por mais de 11 horas e alcançar alvos estratégicos, como o centro nuclear subterrâneo de Fordow, no Irã. No retorno, as aeronaves poderiam pousar na base norte-americana de Diego Garcia, no Oceano Índico, onde há infraestrutura para apoiar missões de ataque e reabastecimento.

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O cenário mais provável, segundo analistas, é que os bombardeiros estejam sendo transferidos para Diego Garcia, considerada uma base segura e com distância operacional ideal para ataques ao Irã. O local também está fora do alcance de mísseis balísticos iranianos. Outra possibilidade seria Guam, base no Pacífico que permite manter os aviões em prontidão. No entanto, uma missão a partir dali exigiria sobrevoar diversos países, o que não ocorre na rota a partir de Diego Garcia.

Como é a superbomba dos EUA

Cada B-2 pode carregar até duas unidades da superbomba GBU-57. O armamento, considerado o mais poderoso no inventário norte-americano fora da categoria nuclear, tem como alvo estruturas fortemente protegidas. Israel não possui armas semelhantes. De acordo com a Força Aérea de Tel-Aviv, os ataques anteriores ao Irã conseguiram apenas retardar o avanço do programa nuclear em dois a três anos.

Israel começou uma nova ofensiva militar há uma semana e enfrenta ataques com mísseis e drones lançados por Teerã. O governo israelense afirma que busca impedir o Irã de obter uma bomba atômica. As ações têm como alvos lideranças militares, centros de comando e sistemas de defesa aérea iranianos.

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Nesse conflito com o Irã, o Mossad — Serviço de Inteligência Exterior de Israel — agiu em parceria com os norte-americanos. Como relatam Augusto Nunes e Eugenio Goussinsky, em reportagem publicada na Edição 274 da Revista Oeste, o programa nuclear dos aiatolás foi devolvido à infância. “O que restou não resistirá a outra onda de bombardeios”, escrevem os jornalistas. “Uma imensidão de moradores deixou Teerã. Khamenei agora quer conversar com Trump, o maior aliado de Israel. Por enquanto, só ouviu um conselho: Faça um acordo antes de perder tudo.”

Quer ler a reportagem completa? Clique neste link.


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