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Como um Disco dos Beatles Mudou o Destino de …

Antes de os Beatles conquistarem o público em 1963, a música parecia estar em preto e branco. A Segunda Guerra Mundial ainda era uma memória recente para muitos, e foram quatro jovens de Liverpool, com seus icônicos cabelos de tigela, que inauguraram uma nova era repleta de cores vibrantes e novas possibilidades.

Embora artistas como Little Richard, Chuck Berry e Elvis Presley tenham pavimentado o caminho do rock ‘n’ roll na década de 1950, os Beatles se destacaram como uma banda que rapidamente conquistou o coração do público britânico. Eles inspiraram pessoas de todas as partes do país a formar suas próprias bandas, enquanto popularizavam um som que antes era considerado “underground”.

Roger Waters, do Pink Floyd, é um pouco mais jovem que os Beatles e, durante sua adolescência, acompanhou a ascensão deles até se tornarem uma força dominante na música global. Mesmo quando sua banda começou a ganhar notoriedade, o baixista continuava vendo os meninos de Liverpool como sua principal referência.

Na década de 1970, o Pink Floyd preencheu o espaço deixado pelos Beatles. Embora seus estilos musicais fossem bastante distintos, o grupo lançou álbuns ousados e ambiciosos que redefiniram o que um disco poderia ser. A influência deles ampliou os horizontes de Waters, que encontrou na banda uma trilha sonora para sua juventude e estudos. O álbum “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band” foi particularmente fundamental, mostrando a ele que a música era um campo sem limites.

Essa obra-prima inspirou enormemente o grupo, especialmente Waters, que se sentiu encorajado a desafiar as convenções musicais. Além disso, ele teve a sorte de estar entre os primeiros a ouvir “Sgt. Pepper’s”, já que o Pink Floyd estava trabalhando nos Abbey Road Studios, onde teve a oportunidade de observar de perto o processo criativo dos Beatles.

Quando finalmente teve acesso ao álbum completo, sua expectativa foi superada. “Quando eu estava na faculdade, ouvia os Beatles. Quando eles lançaram ‘Sgt. Pepper’s’ em 67, estávamos no mesmo estúdio gravando nosso primeiro disco”, revelou em uma entrevista a Howard Stern em 2012. “Lembro-me de ter estacionado meu Zephyr Ford à beira da estrada e ouvido o álbum inteiro, sentado ali com a boca aberta, pensando: ‘Uau, isso é tão completo e bem elaborado‘”.

Waters continuou: “Mas não foi só isso. Havia uma tonelada de ideias e narrativas. Sinto que, mais do que qualquer outro disco, ‘Sgt. Pepper’ deu a mim e à minha geração a permissão para nos ramificarmos e fazermos o que quiséssemos. Se eles podiam fazer, nós também podíamos. Não precisávamos mais de ‘Tin Pan Alley’ e podíamos escrever nossas próprias músicas. Mudou tudo. Eles provocaram sua própria revolução, pois, obviamente, quando começaram, era tudo ‘Please, Please Me’ e outras coisas simples”.

O impacto de “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band” foi revolucionário, alterando para sempre o cenário musical. Para Waters, o disco também foi uma lição sobre a importância da reinvenção e da disposição para correr riscos. Em vez de ser apenas uma coleção aleatória de músicas, o álbum possuía um fio narrativo que precisava ser ouvido na íntegra para ser totalmente apreciado. Essa abordagem deu origem à ideia de álbuns conceituais, um formato que permitiu ao Pink Floyd brilhar e que eles elevaram a novos patamares em “The Wall”.

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