
As exportações brasileiras de soja devem alcançar 109 milhões de toneladas em 2026, alta de 2% em relação às 107 milhões projetadas para 2025. As estimativas fazem parte do novo quadro de oferta e demanda divulgado pela consultoria Safras & Mercado.
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Para o processamento interno, a consultoria projeta esmagamento de 59,5 milhões de toneladas em 2026, frente a 58,5 milhões estimados para 2025. Não há previsão de importações no próximo ano, enquanto 2025 deve encerrar com 800 mil toneladas adquiridas no exterior.
A oferta total de soja deve crescer 6% em 2026, atingindo 184,29 milhões de toneladas. A demanda está projetada em 171,4 milhões, avanço de 2% sobre o ano anterior. Com isso, os estoques finais devem registrar forte aumento, passando de 5,52 milhões para 12,89 milhões de toneladas, elevação de 133%.
O analista da Safras explica que o ajuste nas exportações, revisadas de 111 para 109 milhões de toneladas, reflete uma possível atuação mais intensa da China sobre a safra norte-americana. Segundo ele, se o Brasil não mantiver embarques recordes, os estoques internos tendem a ficar excessivamente elevados.
Farelo e óleo de soja
A produção de farelo de soja deve atingir 46,905 milhões de toneladas em 2026, aumento de 1%. As exportações devem permanecer em 24 milhões de toneladas, enquanto o consumo interno está projetado em 20,7 milhões, crescimento de 8%. Os estoques devem subir 42%, chegando a 7,47 milhões de toneladas.
Para o óleo de soja, a consultoria projeta produção de 11,505 milhões de toneladas, alta de 1%. As exportações devem recuar 25%, para 900 mil toneladas. O consumo interno deve crescer 3%, alcançando 10,55 milhões de toneladas, com uso para biodiesel também avançando 3%, para 6 milhões de toneladas. Os estoques devem subir 60%, totalizando 599 mil toneladas.


