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Conversa entre Lula e Trump é 1º passo para reequilibrar comércio, considera Amcham Brasil

Os dados da balança comercial entre Brasil e Estados Unidos referentes a setembro, divulgados nesta segunda-feira (6) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), indicam retração de 20,3% nos embarques nacionais ao mercado norte-americano.

Ao mesmo tempo, mostram crescimento de 14,3% das importações brasileiras de produtos vindos do país de Donald Trump no período.

Segundo o MDIC, no acumulado de janeiro a setembro, as exportações brasileiras caíram 0,6%, enquanto as importações aumentaram 11,8%, ampliando o superávit comercial dos Estados Unidos em relação ao Brasil para US$ 5,1 bilhões.

Na visão da Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham Brasil), o resultado reforça o impacto das sobretaxas impostas às exportações brasileiras, que têm gerado distorções na corrente de comércio e efeitos adversos para empresas e consumidores de ambos os países.

A entidade reforça que entre os setores mais afetados incluem-se siderurgia, alumínio, máquinas e equipamentos, além de madeira, químicos e manufaturados industriais em geral.

“Nesse contexto, o diálogo entre os presidentes do Brasil e dos EUA, reforçado pelo telefonema ocorrido nesta segunda-feira, representa um passo importante para construir soluções para mitigar esses impactos”, diz a Amcham, em nota.

Já o presidente da Câmara, Abrão Neto, o comércio entre os dois países é sustentado por uma ampla rede de empresas, investimentos e interesses mútuos. “Esperamos que o diálogo entre os presidentes abra caminho para negociações que devolvam previsibilidade e permitam preservar e expandir o comércio e os investimentos bilaterais”, afirma.

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