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Corinthians e Caixa conversam por naming rights da Arena e debatem modelos para quitação da dívida de R$ 675 milhões

Pressionado pela grave crise financeira acumulada na última década, o Corinthians negocia o pagamento da Neo Química Arena com a Caixa Econômica Federal. Entre as possibilidades à mesa estão os naming rights do estádio em Itaquera, em substituição à parceria com a Hypera Pharma. A informação, antecipada pelo jornalista Juca Kfouri, foi confirmada pela ESPN com fontes ligadas à negociação.

A dívida do clube em relação ao financiamento da arena está na casa dos R$ 675 milhões. As conversas, segundo relatado à ESPN, “acontecem há algum tempo” e são tratadas como “possibilidades concretas”.

Há neste momento duas áreas à frente das negociações por parte da Caixa: a vice-presidência de atacado e a diretoria de marketing.

Corinthians e Hypera Pharma assinaram um contrato que gira em torno de R$ 300 milhões e que tem validade até 2040. A rescisão antecipada do acordo custaria cerca de R$ 70 milhões após cinco anos do acordo firmado.

Como soube a ESPN, a diretoria alvinegra questionou o banco sobre o valor para pagamento à vista e propôs discussão sobre outros modelos ao banco como por exemplo a mudança da indexação da taxa de juros para o INCC (Índice Nacional de Custo da Construção), que é elaborado mensalmente pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e calcula a variação dos custos no setor da construção civil e que tem acumulado de 6,58% nos últimos 12 meses.

Os juros do estádio alvinegro são calculados atualmente em CDI+2%, levando a taxa à casa dos 15%.

Outro ponto debatido entre as partes é a utilização de um fundo que possibilite ao clube quitar a dívida e ainda ter “ganhos” com a operação.

O debate envolvendo a utilização do ‘Arena Fundo de Investimento Imobiliário – FII‘ para pagamento da dívida em relação ao estádio de Itaquera, desenvolvido pelo clube em parceria com a consultoria KPGM, foi noticiado pela ESPN durante as gestões dos últimos três responsáveis pelo departamento financeiro do clube: Wesley Melo, Rozallah Santoro e Pedro Silveira.

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Há ainda debates para que os valores da dívida da Neo Química Arena sejam parcelados em 88 anos, o que faria com que o Corinthians desembolsasse até R$ 10 milhões por temporada até a quitação do financiamento.

A ESPN revelou com exclusividade em setembro que a Caixa Econômica Federal estava aberta a renegociar com o Corinthians a forma de pagamento da dívida pela Neo Química Arena.

O acordo atual de renegociação entre o clube o e banco foi assinado em 2022, ainda sob a gestão de Duilio Monteiro Alves.

No centro da renegociação esteve a ampliação na carência do pagamento do financiamento, com o clube iniciando o pagamento dos juros pelo repasse a partir de 2023. A quitação sobre o valor principal da dívida começou a ser pago apenas em 2025.

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