Começou às 9h da manhã desta terça-feira (19) o período de inscrições para aqueles que quiserem se candidatar à presidência do Corinthians. Todo e qualquer interessado no posto de mandatário do clube, precisa ser sócio do Sport Club Corinthians Paulista e, de acordo com o o §2º do Art. 68 do Estatuto, ser Conselheiro Vitalício do Clube ou ter sido eleito Conselheiro pela Assembleia Geral em pelo menos duas oportunidades, além de estar em dia com todos os direitos estatutários.

A votação marcada para o dia 25 de agosto contará apenas com conselheiros vitalícios e trienais, o que significa que haverá um total máximo de 299 votantes, na chamada eleição indireta. O candidato eleito assumirá de forma imediata e terá o popular “mandato tampão”, com um tempo menor do que o regular, com o término datado para o final de 2026 – que, originalmente, seria o fim do mandato de Augusto Melo, destituído do poder após sofrer uma derrota no processo de impeachment.

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Osmar Stabille, atual presidente em exercício, será um dos candidatos. Ele é empresário do ramo da indústria metalúrgica e sócio vitalício do Corinthians desde 2006. Já foi candidato já duas vezes à presidência, 2007 e 2009, e nas duas foi derrotado por Andrés Sanchez. Em 2023, Stábille se juntou a Augusto Melo na campanha e assumiu como primeiro vice-presidente eleito. Desde que assumiu a presidência interinamente, renovou com Yuri Alberto e também com a Nike.

Um outro nome que deve se confirmar como candidato é Roque Citadini, personagem conhecido da política alvinegra. Citadini tem uma longa carreira no tribunal de contas do estado de São Paulo, onde atua desde 1988. No Corinthians, foi vice-presidente entre 2001 e 2004, na gestão de Alberto Dualib. Em 2018 ele disputou o pleito presidencial do Corinthians, mas na oportunidade Andrés Sanchez foi eleito. Para muitos, Citadini ficou marcado como o dirigente que levou Paulo Nunes, já ídolo do Palmeiras, pro Corinthians.

Outro candidato é André Castro, que atualmente trabalha no ramo de investimentos, além de ser conselheiro do Corinthians. O nome de André ganhou notoriedade a partir de uma promessa de campanha. Ao Luís Fabiani, da Rádio Bandeirantes, André disse já ter um memorando de intenções assinado com um fundo de investimentos internacinal que poderia aportar até um bilhão de dólares – equivalente a quase seis bilhões de reais – no Corinthians. André, no entanto, ainda não apresentou nenhum documento comprovando a possibilidade.