O Corinthians teve as contas bloqueadas mais uma vez. Agora, o motivo foi uma dívida de R$ 1 milhão com o advogado Gustavo Pinheiro.
O agente ingressou com um cumprimento de sentença cobrando honorários advocatícios por ter defendido o escritório do empresário Carlos Leite em uma ação de R$ 22 milhões contra o clube. A ESPN teve acesso aos processos.
No processo, ficou definida a condenação do clube para pagar a defesa da parte contrária. O valor exato do honorário é de R$ 1.085.900,48.
Em decisão de abril, o juiz Fábio Pellegrino, da 1ª Vara Cível do Tatuapé, determinou que o clube fosse intimado a pagar R$ 1.107.651,23, já corrigidos, sob pena de multa de 10% e mais novos honorários de 10% sobre o total atualizado.
Caso o depósito não fosse feito, ficou determinado que o clube deveria ter seus ativos financeiros bloqueados por meio do sistema Sisbajud e Renajud, além de inclusão do Corinthians no Serasa e SCPC.
No dia 30 de julho, sem ter recebido, o advogado ingressou com um pedido de penhora das contas e bens do clube.
Na última sexta, o Corinthians informou ao tribunal que teve suas contas penhoradas e pediu pelo imediato desbloqueio, por ter conseguido ingressar no Regime de Centralização de Execuções (RCE), em processo que corre na Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Fórum Central de São Paulo.
O clube defende que não poderia estar sofrendo novas constrições sobre seu patrimônio ou receitas. Assim, pediu pela suspensão da execução movida pelo advogado.
No caso da ação movida por Carlos Leite, ele briga com o clube por diferentes negociações, como renovações ou contratações de jogadores como Cássio, Fagner, Ramon Motta, Elias, Fellipe Bastos e Matheus Matias.
Procurado, o Corinthians não respondeu. O clube não costuma comentar processos em andamento. A reportagem será atualizada caso queira se manifestar.
