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Crespo é apresentado no São Paulo, diz como mudou e dá aviso à torcida

Hernán Crespo foi apresentado nesta terça-feira (24) como novo treinador do São Paulo. O argentino chega para ocupar a vaga deixada por Luis Zubeldía e retorna ao cargo que ocupou entre fevereiro e outubro de 2021.

Durante a coletiva, o técnico de 49 anos contou que, em sua visão, é um profissional e uma pessoa melhor do que a de quatro anos atrás, época de sua primeira passagem pelo São Paulo, mas pediu que os torcedores não esperem uma ‘fórmula mágica’ para resolver os problemas da equipe.

“Penso que sou melhor do que antes. Passou o tempo, sigo um técnico jovem. A pessoa não muda, segue a mesma. Mas tenho mais ferramentas para poder oferecer a um grupo e não muito mais. Não existe fórmula mágica. Que ninguém espere uma fórmula mágica que fará tudo funcionar”.

“A equipe vai competir. Ganhar? Vamos ver. A primeira coisa é competir. Tratar de ter uma identidade. A minha identidade. Tenho muito respeito pelo Zubeldía, tudo o que eu falo é do presente para o futuro. Meu prazer será que o São Paulo se identifique com a equipe. Precisa de tempo”, explicou Crespo.

O treinador também se declarou ao time do Morumbi, disse que retornou ao clube por ‘paixão’ e que ‘gosta de trabalhar em um ambiente sereno’, projetando como será sua relação com o torcedor do São Paulo.

“Eu sou isso, não faço demagogia. Digo as coisas que sinto. Nós, aqui, queremos às vezes uma frase de efeito, e a torcida está cansada de mentiras. Ou que digam coisas que não são verdades. Eu trato de ser sincero, respeito por onde estou, pelo clube que pertenço. Sou isso”.

“Não sei me comportar de outra maneira. Gosto de trabalhar em um ambiente sereno. Não gosto de conflito. Vim sabendo que teria que conviver com problemas e conflitos. Que as pessoas se identifiquem, seguramente haverá respeito. É isso que desejo e respeito. Tem uma paixão que tem que respeitar. Estou aqui por paixão. Tomara que gostem do espetáculo”, explicou.

Veja abaixo outras aspas de Crespo na coletiva:

Sobre primeira passagem e retorno quatro anos depois

“A questão é bastante fácil. No passado foi algo atípico. Por conta da COVID, tivemos oito meses e não teve tempo para trabalhar seriamente. Jogos a cada 48 horas. Me lembro da final do Paulistão, num domingo, e na terça enfrentamos o Sporting Cristal da Libertadores, 48h depois de ser campeão. O presidente teve COVID, eu tive COVID, tudo muito difícil. Sempre entendo que é preciso tempo, paciência, dinheiro, que encurtam o tempo. Entendo que o passado me trouxe aqui. Tenho muito respeito e amor por esse passado. São Paulo segue sendo grande e é um orgulho estar aqui por isso. O que vai acontecer? Paciência”.

Sobre uso dos meninos de Cotia no time principal

“Para mim, o futebol não tem documentos. Se tem 38 anos, ou 18 anos, pessoalmente, é a mesma coisa. Quem merece jogar, vai jogar. Se me perguntar quantos anos tinham Nestor, Luan e mais, não sei. Se de manhã, no treino, os meninos de Cotia merecem jogar, não vão ter problema. Não faço diferenças, se é estrangeiro, brasileiro. Não há uma diferença de que lugar vem”.

Sobre sequência difícil logo em seu início de trabalho

“Bem-vindo ao Brasileirão (risos). Campeonato Brasileiro, se não é o mais difícil do mundo, está perto disso. Não tem jogo fácil. Por isso precisamos focarmos em nós mesmos. Conseguir uma identidade. Vão ter momentos difíceis e com uma identidade é mais fácil resolver. Estamos no São Paulo. Todos querem ter esses problemas. Se o problema é enfrentar Flamengo, Bragantino e Corinthians, então é isso. Estou aqui por que gosto”.

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