Técnico do São Paulo, Hernán Crespo valorizou o empate por 0 a 0 com o Atlético Nacional, nesta terça-feira (12), pela ida das oitavas de final da CONMEBOL Libertadores. E falou sobre os pênaltis marcados a favor dos colombianos – ambos desperdiçados por Edwin Cardona.
Em coletiva em Medellín, o treinador argentino não entrou em polêmica ao ser perguntado sobre as penalidades, ambas cometidas por Ferraresi, e além de elogiar o goleiro Rafael, que defendeu a segunda, brincou sobre a noite que o camisa 10 do Verdolaga teve.
“Acho que é parte do jogo (os pênaltis). Estou muito longe (do lance), tenho que confiar nos árbitros, se eles apitaram é preciso aceitar. Me disse que foi mão (do Ferraresi) e tudo bem, o VAR nos ajuda um pouco com isso. O outro (pênalti) também me disseram que foi falta. É parte do jogo. Nós tivemos a sorte do Cardona, que é um grande jogador, tenha errado o primeiro, e no segundo temos que parabenizar o nosso goleiro, Rafael, que fez uma grande defesa”, disse.
“Estudamos (os pênaltis), mas não é garantia de nada. Nós sabíamos que o Cardona iria bater ali. No fim, deu tudo certo, mas é raro que um jogador que o Cardona tenha uma noite dessas. Nós ficamos agradecidos, mas Cardona não pode ser definido por conta desses dois pênaltis, ele é muito mais do que isso”, prosseguiu, falando sobre a postura do São Paulo na Colômbia.
“Talvez não fomos tão agressivos como pretendíamos, talvez na hora de jogar bola a gente teve dificuldades, para contra-atacar, criar situações, mas o mérito foi deles, que colocaram pressão, não nos deixaram jogar. Sabíamos que enfrentaríamos um time complicado, em um clima complicado, um estádio complicado. Muito feliz pelo Rafael. Acho que é uma situação normal sofrer aqui.”
“A gente pretendia jogar um certo tipo de jogo. Faltou um pouco de criatividade, mas em uma situação assim, adversa, voltar para casa com um empate é bem-vindo.”
Crespo ainda foi perguntado sobre o jogo que volta, que marcará a sua estreia na Libertadores no Morumbis com a presença da torcida, já que na primeira passagem, em plena pandemia de COVID-19, isso não foi possível.
“Sobre (a atmosfera) do Morumbis, vamos ver, eu não tenho essa experiência. Acreditar, vamos para frente, melhorar a nossa versão de jogo, tentar voltar à ideia de jogo que nos sentimos confortáveis. E acreditar”, finalizou.
