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Cuca comenta bastidores do Atlético-MG e é sincero sobre vaias a Rony e Scarpa

A classificação às oitavas de final da CONMEBOL Sul-Americana ajudaram a amenizar uma semana das mais tensas no Atlético-MG. O próprio Cuca, em entrevista coletiva após a vitória nos pênaltis contra o Atlético Bucaramanga, admitiu que teve dúvidas na hora de escalar o time.

Na terça-feira (22), o clube ganhou as manchetes nacionais quando Rony entrou com pedido de rescisão unilateral do contrato por conta de atrasos superiores a dois meses no pagamento do FGTS, além de luvas e outros compromissos financeiros. O atacante, horas depois, foi convencido a voltar atrás.

Rony não foi o único jogador a seguir por esse caminho, que a torcida não esqueceu. Antes e durante a partida desta noite, ele recebeu vaias da torcida, assim como o meia Gustavo Scarpa. Os dois começaram como titulares, algo que Cuca chegou a pensar se realmente poderia fazer.

“Foi uma semana atípica. Eu particularmente nunca tinha passado por isso. Confesso que vem muitas dúvidas à cabeça. Na noite que antecede a partida você fica com muitas dúvidas de quem escalar ou não escalar. É uma dificuldade enorme. Eu deixei para definir o time só hoje quando a gente fez um treino de posicionamento às 11h da manhã”, admitiu o treinador, que conversou com os titulares antes de confirmar a equipe.

“Eu conversei com eles um por um antes de escalar. Para mim a coisa mais fácil que tem era tirar do time, era o que todo mundo quer, eles fora. Chamei um por um. Ficaria de bem com a torcida fazendo isso, mas não é o justo. Porque eles tinham que falar com a bola no pé e com o coração hoje. Sem falar nada eles tinham eu demonstrar. Não é fácil jogar assim na pressão que jogaram”.

Cuca, que foi um dos que convenceu Rony a retornar à Cidade do Galo, preferiu não tomar partido na situação. Disse que talvez faria como a torcida, mas também admitiu discordar do que os atletas fizeram.

“Eu consigo entender todos os lados. Consigo entender o lado do torcedor, acho que eu faria o mesmo. Ia ficar muito bravo, revoltado. Consigo entender em grande parte o lado do profissional também. Eles acionaram um botão de alerta, e um acionou direto a rescisão, que foi o Rony. A gente no meio disso ainda saiu bem de não perder ninguém. Mas tem consequência”, afirmou o comandante.

“Discordo em partes do que foi feito, mas entendo. Mas tudo que Deus faz é bom. Já teve uma atitude em cima disso, já praticamente neutralizando as dívidas e jogando a responsabilidade para nós. E temos que saber lidar com isso. Assim que vai acontecer daqui para frente também. Temos que mobilizar para esses jogos duros fora de casa contra o Flamengo. Nos mobilizar para fazer bons jogos”.

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