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custos caem, mas ainda seguem em nível elevado

Os custos da atividade de confinamento bovino recuaram ao longo do segundo e do terceiro trimestres de 2025, puxados principalmente pela queda nos preços dos insumos da dieta dos animais. O levantamento é do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), em parceria com a Tortuga/DSM.

Desde abril, os gastos com alimentação e suplementação vêm caindo de forma consecutiva. No acumulado até agosto, a retração foi de 15,5%, aliviando parte da pressão sobre o pecuarista.

Boi magro tem pouca variação

O custo do boi magro, que representa a maior parcela no índice de confinamento, teve poucas alterações no período. Nesse sentido, a queda mais relevante foi registrada apenas em agosto.

Inflação do confinamento

No balanço geral, a inflação dos custos de confinamento recuou 7,6% de março para agosto. Mesmo com a desaceleração, o índice permanece em um dos níveis mais altos da série histórica, iniciada em 2018.

Boi gordo em queda atípica

Enquanto os custos desaceleraram, os preços do boi gordo encerraram setembro em queda, em movimento considerado atípico para o período. Tradicionalmente, o mês é marcado por oferta apertada de animais para abate e por cotações mais firmes.

Em 2025, no entanto, confinadores reforçaram os lotes desde o início do ano, e as entregas programadas para setembro foram suficientes para atender tanto a demanda interna quanto a externa, que segue aquecida. Com isso, as escalas de abate foram alongadas e os preços recuaram.

O Cepea aponta que, dentre as praças pesquisadas, a maior queda ocorreu em Cuiabá (MT), onde a arroba perdeu 4,5% em setembro. Em São Paulo, o Indicador Cepea/Esalq caiu 2,1%, fechando o mês a R$ 304,10.

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