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Dá para acreditar no hexa? Como campeões mundiais veem seleção de Ancelotti às vésperas da Copa

Em um ano marcado por oscilações, mudanças de técnicos e a pior campanha da história nas eliminatórias – em que terminou em 5º lugar -, a seleção brasileira busca recuperar o prestígio sob o comando de Carlo Ancelotti a pouco mais de seis meses para a Copa do Mundo de 2026.

Nesta sexta-feira (5), o Brasil vai conhecer, por meio de sorteio realizado pela Fifa, os seus primeiros adversários no caminho rumo ao tão sonhado hexacampeonato. Mas, afinal, dá para acreditar em mais uma estrela?

Campeões mundiais, Luizão, Edmílson, Rivellino e Zinho têm propriedade para falar quando o assunto é Copa do Mundo. No que depender da opinião de todos os ouvidos pela ESPN, a resposta é sim – mas com algumas ressalvas.

Depois de longos ”flertes” com a CBF, o desejado Carlo Ancelotti trocou o Real Madrid pela seleção brasileira em maio. Desde então, o italiano soma quatro vitórias, dois empates e duas derrotas, com 14 gols anotados e cinco sofridos, totalizando um aproveitamento de 58,3% em oito partidas até aqui.

Apesar de números tímidos para um currículo tão extenso, os números de Ancelotti animam Luizão, pentacampeão em 2002.

“Acho que a seleção melhorou. Gosto muito dele (Ancelotti). É que ele tem meio o jeito brasileiro. Trabalhou com muitos brasileiros, chegou aqui todo quietinho, sem alarde e é uma pessoa vencedora. Estou torcendo muito para que ele possa fazer um grande trabalho”, analisou o ex-atacante.

Em sua primeira etapa de trabalho na seleção, Ancelotti convocou 48 jogadores e só não utilizou seis deles: Antony, Ederson (volante), João Gomes, John, Léo Ortiz e Luciano Juba. Para se ter uma ideia, apenas Bruno Guimarães foi titular em todas as partidas, enquanto Casemiro e Estêvão ficaram fora de apenas um jogo.

Um ano que serviu de testes e mudanças para o comandante italiano, que, na opinião de Zinho e Rivellino, ainda não encontrou uma base forte para o Mundial.

“Não dá pra dizer que já tem um time montado, que tem uma seleção já jogando, um futebol que nos deu uma confiança pra Copa do Mundo. Vejo uma evolução no trabalho, uma expectativa boa para o futuro, pela capacidade que ele tem, pela qualidade que ele tem como treinador. Acho que ainda é muito cedo para falar que o trabalho é bom ou que o trabalho é ruim. O trabalho está em andamento e que foi prejudicado pelo tempo curto que ele tem, mas confio nesse trabalho”, afirmou o tetra.

“Copa do Mundo é Copa do Mundo. Seis jogos para chegar em uma final… Às vezes acontece isso, como aconteceu com a própria Itália em 82, que o Brasil era totalmente favorito e ficou fora da disputa. É muito cedo. Qual é a nossa seleção hoje? Quem é o titular hoje? Você pode analisar um, dois, três, mas você não tem uma seleção formada ainda. Então a seleção é essa que ele já definiu, porque até agora ele está testando”, completou o tricampeão.

Já Edmílson, pentacampeão em 2002, pensa diferente. Para o ex-zagueiro, a seleção de Ancelotti já tem um pilar definido e chega, pelo menos, até as quartas de final.

“O torcedor brasileiro não vai ver aquela seleção de goleada. O Ancelotti vai ter um time de proteção. Copa do Mundo tem que ganhar. Ele trouxe alguns pilares fundamentais para o time: Rodrygo, Marquinhos, Casemiro, que é o capitão ali, o cara do equilíbrio, coisa que o Dorival [Júnior] e o [Fernando] Diniz não trouxeram naquele início. Acho que tem um pilar bom, tem uma ou outra posição ainda que ele está em dúvida, por isto os testes aí nos dois últimos jogos. Eu estou com boa esperança, creio que o Brasil chega forte até às quartas. Uma semifinal e final vai depender muito de detalhes”, opinou.

O sorteio para a Copa do Mundo dos Estados Unidos, México e Canadá acontece nesta sexta-feira (6), às 14h (de Brasília), em Washington (EUA).

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