Danilo entrou para a história do Flamengo, e não é nenhum exagero falar isso. Jogador de carreira imensa no Brasil e na Europa, ele decidiu a final da CONMEBOL Libertadores neste sábado (29), ao marcar o único gol da vitória rubro-negra sobre o Palmeiras, em Lima, no Peru.

Um gol com esse tamanho coloca o camisa 13 em um grupo mais do que seleto. Até Danilo balançar as redes no Monumental, apenas dois jogadores haviam marcado em finais de Libertadores: simplesmente Zico e Gabigol.

O maior da história rubro-negra fez os quatro na decisão de 1981, contra o Cobreloa, e decidiu o primeiro título. Décadas depois, Gabigol anotou dois contra o River Plate, em 2019, e o único de 2022, contra o Athletico-PR.

“Papai do céu quis que a história fosse assim. Eu sou um participante da história e me preparei bastante”, festejou o defensor, em entrevista exclusiva à ESPN logo após a partida.

“Não fazia o meu melhor jogo tecnicamente, tive alguns erros técnicos um pouco pela sequência e pelo cansaço. Uma final de Libertadores eu aceito aquilo que é imposto por Deus”.

Danilo, que já havia sido campeão da Libertadores uma vez, pelo Santos, em 2011, fez carreira na carreira, onde ganhou duas vezes a Champions League pelo Real Madrid. Agora, é o único de toda a história a ser bicampeão dos dois torneios.

Autor do gol decisivo, o jogador festejou o acerto que o colocou no Flamengo.

“Trabalho muito com os meus companheiros e não tenho palavras. Essa história de estar na história do Flamengo… Eu poderia ter ido para vários clubes, tive várias propostas, não é segredo para ninguém. Não pensei em grana. Teve a ver com a necessidade de continuar vencendo e de realizar o meu sonho de criança. Tudo culminou nesse dia especial”.