Nesta sexta-feira, 8, a defesa da cabeleireira Débora dos Santos, 39, pediu progressão de regime ao Supremo Tribunal Federal (STF).
A mulher ficou conhecida por escrever, com batom, a frase “perdeu, mané”, na Estátua da Justiça, em frente ao STF, durante o 8 de janeiro. Por ter participado do ato, ela foi condenada a 14 anos de prisão.
“Débora está presa desde 17 de março de 2023, tendo cumprido até o momento 875 dias de privação de liberdade, entre regime fechado e prisão domiciliar”, afirmaram os advogados de Débora, na peça obtida com exclusividade pela coluna. “Somando-se a esse período os 281,5 dias de remição já reconhecidos pela própria Corte, o total ultrapassa 1.156 dias de cumprimento de pena — número superior ao requisito legal de 25% da pena para a progressão ao regime semiaberto, conforme prevê a Lei de Execução Penal.”
Conforme a defesa, Débora é ré primária, possui boa conduta carcerária, confessou os fatos e é mãe de filho menor de 12 anos. “Desde que passou à prisão domiciliar, cumpre rigorosamente todas as medidas impostas”, afirmou a defesa.
Quem é Débora dos Santos


Casada com o pintor Nilton Cesar, Débora é mãe de duas crianças, uma com 6 anos e outra com 9 anos.
A mulher também é religiosa. Antes de ir para a cadeia, Débora frequentava a Igreja Adventista do 7º Dia.
No ano passado, os filhos de Débora gravaram um vídeo no qual fizeram um apelo à Justiça pela soltura da mãe. Diversos parlamentares, como os deputados federais Gustavo Gayer (PL-GO) e Bia Kicis (PL-DF), compartilharam o vídeo.
Leia também: “A farsa escancarada do 8 de janeiro”, reportagem publicada na Edição 282 da Revista Oeste
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