O deputado estadual Danilo Campetti (Republicanos-SP) apresentou um projeto de lei que institui o dia da amizade Estado de São Paulo – Israel. O integrante da bancada conservadora e presidente da Frente Parlamentar Brasil−Israel na Assembleia Legislativa de São Paulo protocolou a proposta na Casa na última quarta-feira, 18. Clique aqui e leia a íntegra do documento.
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Se aprovado, o cidadão paulista vai celebrar anualmente o dia em 14 de maio, data que marca a independência de Israel. A iniciativa ocorre em um contexto de ataques do governo de Luiz Inácio Lula da Silva ao Estado israelense e à omissão do presidente da República em sancionar a lei que cria o Dia da Amizade Brasil−Israel.
Segundo Campetti, trata-se de uma resposta política direta aos ataques verbais e diplomáticos recentes feitos por Lula e sua equipe contra Israel.


“Enquanto o governo federal hesita até para sancionar uma simples lei de reconhecimento da amizade entre Brasil e Israel, São Paulo dá um recado direto: estamos ao lado da verdade, da democracia e do direito de Israel existir e se defender”, afirmou Campetti. “Já Lula escolhe o lado do terrorismo, espalha narrativas falsas de genocídio e chega ao cúmulo de comparar Israel ao regime nazista.”
‘Gesto de respeito à comunidade de Israel no Brasil’


Conforme o parlamentar, a data vai passar a integrar o calendário oficial de eventos do Estado de São Paulo com o objetivo de promover ações de integração cultural, educacional, científica e econômica entre o povo paulista e o povo israelense.
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Além disso, deve estimular debates, palestras, seminários e eventos que reforcem a amizade, a cooperação tecnológica e a troca de experiências nas áreas de inovação, segurança, agricultura, saúde, educação e tecnologia; valorizar a contribuição da comunidade judaica para o desenvolvimento social, cultural e econômico do Estado de São Paulo; e reafirmar o compromisso com os princípios da democracia, da liberdade religiosa, dos direitos humanos e da paz entre os povos.
Campetti ainda destacou o fato de São Paulo abrigar a maior comunidade judaica da América Latina e manter laços com Israel. Assim, a criação da data seria um gesto de respeito à comunidade judaica no Brasil e de firmeza política diante da “omissão do governo federal”.
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“Enquanto Lula se cala e insiste no discurso de ódio, nós, em São Paulo, escolhemos a amizade, a liberdade e o respeito entre os povos”, finalizou. “Esta data será um marco político e histórico em defesa da verdade, da democracia e da paz.”
O projeto segue agora para análise nas comissões da Assembleia Legislativa.