A taxa de desemprego do Brasil, no terceiro trimestre de 2024, chegou a 6,4%. O índice apresentou uma redução de 0,5 ponto porcentual em comparação ao segundo trimestre, quando estava em 6,9%. Este é o menor valor registrado para o período desde o início da série histórica, em 2012.

Em relação ao mesmo trimestre de 2023, quando a taxa foi de 7,7%, houve uma queda de 1,3 ponto porcentual. A diminuição atingiu sete das 27 unidades da Federação. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, 22, pelo IBGE, por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua.

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Entre as unidades da Federação, Pernambuco registrou a maior taxa de desocupação (10,5%). A Bahia (9,7%) e o Distrito Federal (8,8%) vieram na sequência. Rondônia (2,1%), Mato Grosso (2,3%) e Santa Catarina (2,8%) apresentaram os menores índices. Em contrapartida, 20 Estados não apresentaram mudanças significativas.

Desemprego sofre queda em todas as faixas analisadas

Os dados mostram que o tempo de procura por emprego teve queda em todas as faixas analisadas. Entre os que buscavam trabalho por menos de um mês, a redução foi de 17,6%. Aqueles que procuravam por um mês a menos de um ano registraram queda de 12,1%. Para os que estavam entre um ano e menos de dois, o recuo chegou a 19,1%.

A maior redução ocorreu entre os que buscavam há dois anos ou mais, com uma queda de 20,4%. A informalidade também apresentou variações. Santa Catarina teve o menor índice (26,8%), enquanto o Pará registrou a maior taxa (56,9%).

O rendimento médio real manteve-se estável em todas as regiões em comparação ao trimestre anterior. Porém, quando comparado ao mesmo período de 2023, houve crescimento no Nordeste, no Sudeste e no Sul. A próxima divulgação da Pnad Contínua Trimestral ocorrerá em 14 de fevereiro de 2025.