O Vasco foi goleado por 4 a 0 pelo Independiente Del Valle, na altitude de Quito, no Equador, e ficou em situação complicadíssima na CONMEBOL Sul-Americana. E após a partida, o técnico Fernando Diniz citou a necessidade de reforços.
Em coletiva, o comandante cruz-maltino reconheceu a dificuldade financeira do clube para fazer novas contratações, mas frisou que será necessária de atletas para além do volante Thiago Mendes, recém-contratado.
Diniz também falou em evitar uma “caça às bruxas” em relação às promessas da diretoria, que através do CEO do clube, Carlos Amodeo, afirmou que o Vasco teria novos contratados para a volta da pausa pós-Mundial de Clubes.
“Não tem caça às bruxas. O Vasco tem as suas limitações financeiras, quando eu vim para cá eu sabia disso, existia um planejamento, mas para contratar é difícil. Não adianta, não temos o dinheiro para contratar, a gente gostaria de trazer jogadores para cá, mas não temos condições financeiras para trazer. Conseguimos trazer o Thiago Mendes, a gente precisa trazer poucos jogadores, que a gente acredite que possam dar certo. Eles (diretoria) estão se movimentando, não conseguimos trazer mais nomes, mas de fato está todo mundo sentindo”, começou por dizer.
“Não tem caça às bruxas, é um planejamento. Hoje tomamos 4 gols, por conta disso tem uma irritação do torcedor, tem que ter mesmo, temos que respeitar. Temos que melhorar o time, procurar fazer bons jogos, ganhar as partidas que temos que ganhar e esperar que os reforços cheguem, que eles consigam entregar os reforços. Mas eu sei que eles estão se empenhando e trabalhando para trazer os jogadores”, prosseguiu.
Em relação à goleada sofrida na altitude de Quito, Diniz condicionou o resultado à expulsão de Lucas Piton, logo aos 12 minutos do primeiro tempo, e disse qual será a postura no jogo de volta, na próxima terça (22), em São Januário.
“Jogar na altitude aqui sempre é difícil, já estive aqui algumas vezes, os times brasileiros sofrem aqui para jogar. A gente chegou antes (ao Equador), a equipe estava bem adaptada, acho que se não tem a expulsão a história do jogo seria muito diferente, pela maneira que começamos o jogo. A expulsão ficou muito mais difícil para a gente, o plano era marcar alto como estávamos marcando, tivemos que baixar as linhas de marcação. Estávamos sofrendo muitos cruzamentos, no segundo tempo tentamos deixar a área mais alta, a substituição não funcionou e tomamos os outros gols. Agora é pensar no jogo do Brasil, temos condições de fazer o placar lá também, nos prepararmos para fazer o melhor que pudermos na terça no nosso campo”, declarou.
“A gente vai preparar o time para jogar da melhor forma em São Januário, a gente sabe que é difícil reverter, mas não impossível. Vamos fazer o nosso melhor lá para tentarmos a classificação até o último instante.”
Com o placar por 4 a 0 na ida, o Cruz-maltino vai precisar de, no mínimo, uma diferença de cinco gols no Rio de Janeiro se quiser avançar às oitavas de final. O Mushuc Runa, do Equador, aguarda pelo vencedor deste duelo na próxima fase.
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