Proclamado pelo Papa Francisco, o Jubileu Ordinário, que acontece a cada 25 anos, terá início no dia 24 de dezembro de 2024, com a abertura da Porta Santa na Basílica de São Pedro, no Vaticano, e terminará em 6 de janeiro de 2026. Nas Igrejas particulares (Dioceses), a abertura será dia 29 deste mês e o fechamento dia 29 de dezembro de 2025. O tema escolhido para este Ano Jubilar é ‘Peregrinos da Esperança’. A preparação para este Jubileu começou há dois anos, com o Ano do Concílio (em 2023) e o Ano da Oração, neste 2024.
Na Diocese de Ponta Grossa, os preparativos estão acontecendo em todas as paróquias. O próximo dia 29 será o momento especial de abertura. Às 14 horas, iniciará uma peregrinação que irá até a Catedral Sant’Ana. A concentração será em frente da Reitoria do Sagrado Coração de Jesus (a Igreja dos Polacos). De lá, os fiéis caminharão fazendo as orações e preces próprias do Jubileu, lembrando também do Jubileu dos 100 anos da Diocese. O cortejo – de cerca de um quilômetro – descerá pela Avenida Vicente Machado até a Rua Sant’Ana. Na Catedral, às 15 horas, haverá a celebração eucarística presidida por Dom Bruno Elizeu Versari e concelebrada por diferentes padres.
A Comissão Diocesana de Liturgia e Canto Pastoral orienta que no dia 29 todos os sinos toquem nas matrizes paroquiais e comunidades, às 15 horas, simbolizando a voz da esperança que se abre para toda a Igreja. As Santas Missas do dia 29 serão celebradas como abertura do Jubileu. O Hino do Jubileu da Esperança será entoado no canto inicial. “Na celebração da Catedral, haverá um momento especial com a cruz e a renovação da graça batismal e aspersão da água benta”, adianta padre Alvaro Luiz Martins Nortok, assessor da Comissão.
De acordo com padre Alvaro, o Jubileu da Esperança marca a grande graça de Deus presente em nossa vida. “Cristo é a esperança e essa esperança não decepciona. Todos estão convidados a preparar a abertura do Jubileu também nas paróquias, onde já foi enviado um pequeno comentário inicial e preces próprias para o dia 29 de dezembro e as várias ações que foram programadas para o ano de 2025. O Jubileu da Esperança é algo muito especial em nossa Igreja. Vamos incentivar nossas equipes paroquiais para que essa boa nova jubilar alcance muitos corações!”, convocando os diocesanos.
AÇÕES – Em 2025, a intenção é fazer dos mutirões de confissões em preparação para Páscoa, bem como das confissões na Sexta-Feira Santa, uma motivação para lucrar indulgência plenária. Ainda adoração ao Santíssimo Sacramento na quinta-feira Santa, peregrinações, no Domingo de Ramos e no Sábado Santo (motivar para que seja uma caminhada, uma peregrinação até o local da Santa Missa), que a coleta da Campanha da Fraternidade seja um gesto generoso, que servirá para promover a vida dos pobres; incentivo à participação na Via-Sacra, escolhendo um trajeto que simbolize uma peregrinação; celebração da Palavra com comunhão eucarística onde possível no Sábado Santo e obras de misericórdia e de penitência: Missões Populares), exercícios espirituais, formação à luz dos textos do Concílio Vaticano II e do Catecismo da Igreja Católica, visitas aos doentes, idosos em solidão, presos, pessoas com deficiências, entre outras ações.
Nas paróquias, a proposta é fazer organizar o mutirão de visitas missionárias em todas as famílias até a Quaresma de 2025. Na visita, levar a capelinha com a imagem de Nossa Senhora Mãe da Divina Graça; entregar para a família visitada um presente, uma imagem de Nossa Senhora Mãe da Divina Graça, um sinal que lembre a visita e o tempo de Jubileu, entregar a oração pelo Centenário da Diocese; fazer um levantamento, um ‘censo paroquial’ sobre situação da família visitada, em relação a Catequese com adultos (Batismo, Eucaristia, Crisma e Matrimônio), convidando os casais que vivem juntos para a preparação para o Matrimônio e demais adultos, que irá do Tempo Pascal de 2025 até Quaresma de 2026. Na Páscoa de 2026, eles receberão os Sacramentos como um grande mutirão em vista do Jubileu da Diocese.
INDULGÊNCIA PLENÁRIA – Durante o Jubileu Ordinário de 2025, permanecem em vigor todas as outras concessões de Indulgência. Poderão obter da Igreja pleníssima Indulgência, remissão e perdão dos seus pecados, que se pode aplicar às almas do Purgatório, todos os fiéis verdadeiramente arrependidos e que, no decurso do Ano Santo, purificados pelo sacramento da penitência e revigorados pela Sagrada Comunhão, rezem segundo as intenções do Sumo Pontífice. Os fiéis, peregrinos de esperança, que se empreenderem uma peregrinação a qualquer lugar sagrado do Jubileu: em Roma (a pelo menos uma das quatro Basílicas Papais Maiores: São Pedro no Vaticano, Santíssimo Salvador em Laterão, Santa Maria Maior, São Paulo fora de Muros), na Terra Santa (a uma das três basílicas: do Santo Sepulcro em Jerusalém, da Natividade em Belém, da Anunciação em Nazaré).
Ainda à igreja catedral ou a outras igrejas e lugares santos designados pelo bispo. Na visita aos lugares sagrados, os fiéis deverão, individualmente ou em grupo, dedicarem tempo à adoração eucarística e à meditação, concluindo com o Pai-Nosso, a Profissão de Fé em qualquer forma legítima e invocações a Maria, Mãe de Deus.
Além disso, os fiéis poderão obter a Indulgência jubilar se, com ânimo devoto, participarem em Missões populares, em exercícios espirituais ou em encontros de formação sobre os textos do Concílio Vaticano II e do Catecismo da Igreja Católica, que se realizem numa igreja ou noutro lugar adequado, segundo a intenção do Santo Padre.
“No Ano Jubilar, seremos chamados a ser sinais palpáveis de esperança para muitos irmãos e irmãs que vivem em condições de dificuldade: a Indulgência está, portanto, ligada também às obras de misericórdia e de penitência, com as quais se testemunha a conversão empreendida. Os fiéis, seguindo o exemplo e o mandato de Cristo, sejam encorajados a praticar mais frequentemente obras de caridade ou misericórdia, principalmente ao serviço daqueles irmãos que se encontram oprimidos por diversas necessidades: doentes, presos, idosos em solidão, pessoas com alguma deficiência. Os fiéis poderão, sem dúvida, repetir estas visitas no decurso do Ano Santo, adquirindo em cada uma delas a Indulgência plenária, mesmo quotidianamente”, afirma o cardeal Angelo De Donatis, responsável pela Penitenciaria Apostólica do Vaticano.
Da assessoria