Nesta segunda-feira, 4, o diretor da Colônia Agrícola Marco Aurélio Vergas Tavares de Mattos, André Pinto, informou que a unidade em Magé (RJ) não tem estrutura para realizar o pós-operatório de cirurgia de Daniel Silveira.
Pinto se manifestou, depois de ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Moraes foi acionado pela defesa do ex-deputado, que requereu transferência urgente para um hospital ao apontar a ausência de condições no local para atender Silveira.
“Informo que esta unidade não dispõe de estrutura física, equipamentos e equipe de saúde especializada para realizar o devido acompanhamento pós-operatório de cirurgia no joelho do sentenciado Daniel Silveira, atualmente custodiado nesta Colônia Agrícola”, informou Pinto.
Cirurgia de Daniel Silveira


Na quinta-feira 31, a defesa de Silveira pediu a Moraes para Silveira poder cumprir prisão domiciliar.
Isso porque a unidade prisional onde o ex-deputado está não tem estrutura adequada para ele.
“A prisão domiciliar humanitária para tratamento de saúde é condição essencial para a completa e segura recuperação do requerente”, diz um trecho da petição.
Os advogados também argumentam que a lesão no joelho já era antiga e que o tratamento foi postergado por conta das sucessivas ordens de prisão, o que pode ter agravado o quadro clínico.
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