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Dólar recua mais de 1% após pacote de estímulos da China e ata do Copom; Ibovespa sobe

O dólar recuava mais de 1% frente ao real nesta terça-feira (24), em linha com a queda da moeda norte-americana em mercados emergentes, enquanto o Ibovespa avançava, à medida que investidores reagiam à divulgação da ata da última reunião do Copom e ao anúncio de um pacote de estímulo econômico pela China.

Às 15h40, a moeda americanca recuava 1,41%, cotada a R$ 5,4581. Já o Ibovespa avançava 1,35%, aos 132.331 pontos.

O mercado voltava suas atenções para a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), após membros da autarquia votarem de forma unânime por uma alta de 25 pontos-base na Selic, para 10,75% ao ano.

O documento mostrou que o BC optou por não dar indicação futura sobre os próximos passos para a taxa de juros, diante das incertezas no cenário, mas insistiu em seu compromisso com a meta de inflação, também defendendo transparência da política fiscal do governo.

No cenário externo, investidores mostravam apetite por risco em mercados emergentes, após o anúncio de uma série de medidas da China para estimular a economia, que tem sofrido com uma crise imobiliária e demanda interna fraca.

As medidas impulsionaram os preços de commodities importantes, como petróleo e minério de ferro.

Também estava no radar o debate sobre o próximo movimento do Federal Reserve (Fed, na sigla em inglês), após um relatório indicar que a confiança dos consumidores norte-americanos recuou de forma acentuada em setembro, gerando cautela no mercado norte-americano.

Medidas na China

Nesta sessão, os mercados globais avaliavam o anúncio de uma série de medidas de estímulo econômico na China, uma vez que o país asiático tem sofrido com uma contínua crise imobiliária e uma demanda interna fraca, o que tem dificultado a perseguição de sua meta de crescimento.

O presidente do Banco do Povo da China, Pan Gongsheng, disse que a instituição cortará a taxa de compulsório dos bancos em 50 pontos-base e a taxa de recompra reversa de sete dias em 0,2 ponto percentual, para 1,5%, a fim de injetar mais liquidez na economia e reduzir os custos de empréstimos.

Também foram anunciadas medidas voltadas para impulsionar a compra de ações e o setor imobiliário.

O anúncio provocou uma melhora na percepção global sobre o consumo na China, maior importador de matérias-primas do planeta, impulsionando ativos em diversos mercados, incluindo ações e moedas de países com relações comerciais profundas com o gigante asiático.

Países emergentes e exportadores de commodities, como o Brasil, eram impactados positivamente através do aumento dos preços de produtos importantes para suas economias, como o petróleo e o minério de ferro.

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