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Duas pessoas morrem em queda de avião ultraleve na Itália

Duas pessoas morreram em um acidente envolvendo um avião ultraleve na segunda-feira 21, em Brescia, norte da Itália. A aeronave, que decolou de Gragnano Trebbiense com destino a Milão, caiu sobre a rodovia Corda Molle às 12h15, e explodiu ao atingir o solo.

A aeronave pegou fogo rapidamente, matando o piloto, Sergio Ravaglia, advogado de 75 anos, e sua companheira, Anna Maria De Stefano, de 50.

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Câmeras de segurança da rodovia flagraram o momento em que o avião despencou e colidiu com o asfalto.

Depois da explosão, o fogo espalhou-se pela pista e atingiu veículos que transitavam no local. Dois motoristas sofreram escoriações leves e receberam atendimento médico, conforme informou o Corpo de Bombeiros.

Testemunhas descreveram a queda como “repentina”

A queda aconteceu perto do vilarejo de Fenili Belasi, em Azzano Mella, levando ao isolamento da área e à interrupção do tráfego na rodovia Corda Molle no sentido Milão.

Relatos de testemunhas ao jornal Corriere della Sera descreveram a queda como repentina.

“Não vou negar que fiquei preocupado”, disse Enzo Bregoli, que dirigia em direção a Montichiari. “Se ele tivesse tentado virar, poderia ter me atingido.”

Segundo Bregoli, o piloto perdeu o controle e o avião “caiu de nariz” na pista.

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Outro motorista, de 56 anos, que dirigia um carro branco no sentido oposto, parou no acostamento depois de ter o veículo atingido por fragmentos do avião, incluindo o retrovisor, farol e para-choque. Ele sofreu ferimentos leves.

Destroços do avião se espalharam pela pista e margens da estrada, incluindo um paraquedas parcialmente queimado.

O prefeito de Azzano Mella, Matteo Ferrari, esteve no local depois de ser informado sobre o acidente.

Avião não tinha plano de voo

O avião envolvido era um Promecc Aerospace Freccia, ultraleve de cerca de sete metros de comprimento e nove de envergadura, capaz de atingir 250 km/h. O Ministério Público da Itália informou que a aeronave não tinha plano de voo registrado nem caixa-preta.

O promotor Francesco Prete afirmou que ainda não é possível definir as causas do acidente e destacou que não há exigências obrigatórias de verificação para esse tipo de avião antes da decolagem.

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“Resta saber se houve uma lacuna regulatória que permitiu ao proprietário da aeronave voar sem relatar nada e fora de qualquer controle”, explicou.

A polícia de Milão instaurou investigação por homicídio culposo, sem intenção de matar.

Especialistas buscam identificar o mecânico responsável pela última revisão do avião, utilizando fragmentos do manual de manutenção encontrados entre os destroços.


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