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Dunga ‘cobra’ hexa da seleção e é sincero sobre Neymar na Copa: ‘O Brasil não pode abrir mão dele’

Em entrevista exclusiva à ESPN após o evento ‘Fifa Legends’, realizado nesta quarta-feira (3) pela Fifa, em Washington, capital dos Estados Unidos, Dunga foi sincero sobre a presença ou não de Neymar na Copa do Mundo.

Fora de todas as convocações do técnico Carlo Ancelotti até então, o craque do Santos não veste a camisa da seleção há mais de dois anos. Para o tetracampeão brasileiro, o Brasil não pode abrir mão dele se ele estiver em condições físicas.

”Essa resposta quem tem que dar é o Neymar. Como a vida toda eu ouvi falando na seleção que na seleção tem que estar os melhores, e na época que eu era treinador me criticavam, “tem que ser do momento”. Bom, se tem que ser do momento, não vamos nos contradizer. Então, quando chegar no momento da convocação, o Ancelotti vai ver os jogadores que estão em melhores condições”, disse.

”Eu tenho visto muito ele falar que tem que estar 100% e a gente quer que o Neymar esteja 100%, porque são coisas distintas. O talento não se discute, não tem como discutir. E, no Brasil, a gente fica muito discutindo sobre a personalidade, o que ele faz, o que ele deixa de fazer. Não, não temos que discutir isso… temos que discutir o futebol. Se ele tiver em forma, se estiver disposto a pagar o preço, tiver em condições, não tem como o Brasil abrir mão do Neymar”, completou.

Na Copa dos Estados Unidos, México e Canadá, o Brasil vai completar 24 anos sem ganhar uma Copa do Mundo, igualando o jejum anterior entre o tricampeonato, em 1970, e o tetra, em 1994, já que a última conquista foi em 2002, no Mundial do Japão e da Coreia do Sul. E, na visão de Dunga, a seleção não pode ficar tanto tempo assim sem levantar a taça.

”Vai depender de nós. Essa mística aí está a favor do Brasil, 24 anos (sem ganhar). Uma escola como o Brasil não pode ficar tanto tempo sem ganhar, mas ao mesmo tempo a gente tem que recordar. Com grandes campeões, a gente ficou 24 anos sem ganhar. Então, a gente tem que aprender que não é só o campo, não é só quando entra 90 minutos. Você tem que se prepara antes, tem que mostrar uma estrutura para todo mundo puxar para o mesmo lado, tem que ter uma estrutura que dê suporte ao treinador”, afirmou.

”Não adianta todo mundo “ah, queremos um estrangeiro”, chegou o estrangeiro. Agora tem que dar suporte ao estrangeiro para ele fazer um bom trabalho. Está representando o nosso país. Agora é um momento que já não tem esse negócio de eu gosto, quero, não quero. Tem que torcer para o Brasil e fazer com que eles façam um bom trabalho”, completou.

O Brasil conhecerá nesta sexta-feira (5), às 14h (de Brasília), em sorteio realizado em Washington, nos Estados Unidos, o seu grupo na Copa do Mundo de 2026.

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