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economistas diminuem previsão para o PIB do Brasil

As projeções para o crescimento econômico do Brasil sofreram ajuste para baixo, reflexo da recente imposição de tarifa de 50% pelos Estados Unidos sobre produtos nacionais. O boletim Focus, divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira, 11, mostra que analistas do mercado agora estimam alta de 2,21% para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2025

A projeção representa um recuo de 0,02% comparado à previsão da semana anterior.

Essa é a primeira revisão negativa das expectativas do PIB desde 2 de junho, quando a estimativa recuou de 2,14% para 2,13%. Nas quatro semanas seguintes, as projeções foram elevadas, permanecendo em 2,23% desde 7 de julho.

Além do PIB: outras expectativas para economia brasileira

As expectativas para 2026 e 2027 também sofreram cortes pela segunda semana consecutiva, passando de 1,88% para 1,87% e de 1,95% para 1,93%, respectivamente, segundo os especialistas consultados pelo Banco Central.

Enquanto isso, a inflação prevista para este ano caiu pela 11ª semana seguida, indo de 5,07% para 5,05%. Mesmo assim, o índice ainda supera o teto da meta, que é de 3% com margem de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

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Para 2026, a estimativa do IPCA recuou de 4,43% para 4,41%. As previsões referentes à taxa Selic e ao dólar permaneceram estáveis, mantidas em 15% e R$ 5,60, respectivamente.

Tarifas afetam mais de 3/4 das exportações brasileiras aos EUA

Alta tarifas exportação BrasilAlta tarifas exportação Brasil
Aplicação de tarifas a produtos brasileiros começou em 6 de agosto | Foto: Reprodução/Pixabay

Um levantamento inédito da Confederação Nacional da Indústria (CNI) revela que 77,8% da pauta exportadora brasileira aos Estados Unidos está sujeita a alguma das tarifas adicionais impostas pelo governo do presidente norte-americano Donald Trump.

O estudo, baseado em dados da Comissão de Comércio Internacional dos Estados Unidos, considera o impacto combinado das ordens executivas que instituíram sobretaxas de 10% e 40%, além das tarifas de 25% e 50% aplicadas por meio da Seção 232 da Lei de Expansão do Comércio.

Como as ordens executivas possuem listas próprias de cobertura e isenções, um mesmo produto pode estar livre de uma medida, mas sujeito a outra. O cruzamento mostra que 45,8% das exportações brasileiras estão submetidas a tarifas de 40% ou 50% direcionadas especificamente ao Brasil.

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